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Estado de Minas

Caixa-preta de avião do Bradesco que caiu em MG teve chips de memória queimados

Placas que armazenam os dados de voz ficaram expostos ao fogo no local do acidente. Acidente causou a morte de quatro pessoas, sendo dois executivos do banco


postado em 19/11/2015 18:05 / atualizado em 19/11/2015 18:12

Avião caiu em 10 de novembro na divisa entre Minas Gerais e Goiás(foto: Reprodução internet/WhatsApp)
Avião caiu em 10 de novembro na divisa entre Minas Gerais e Goiás (foto: Reprodução internet/WhatsApp)

A investigação do acidente com o avião que matou dois executivos do banco Bradesco, além do piloto e do copiloto, em uma fazenda na divisa dos estados de Minas Gerais e Goiás, segue com dificuldade. Os técnicos do Laboratório de Leitura e Análise de Gravadores de Voo (LABDATA) fizeram a análise da caixa-preta e concluíram que a placa com os chips de memória, onde estão armazenados os dados de voz, foram queimados. Por isso, o material será encaminhado para a fabricante para tentar mais informações sobre o caso.

De acordo com o Centro de Investigações e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), as placas sofreram “exposição térmica acima dos limites de fabricação do equipamento, por causa do fogo no local do acidente”. Para tentar recuperar os dados, “será necessário recorrer ao fabricante, que possui recursos adicionais para atuar nesses casos”, disse em nota.

Equipes do Cenipa estão em contato com a empresa fabricante do gravador de voz, L-3 Aviation Recorders, com sede nos Estados Unidos, para tentar o suporte. Um invstigador vai acompanhar a análise do material.

O avião, um jatinho executivo, modelo Cessna Citation VII com capacidade para oito pessoas, caiu em 10 de novembro. A aeronave estava registrada em nome do Grupo Bradesco SA e decolou às 18h39 do Aeroporto Internacional de Brasília, com destino ao Aeroporto de Congonhas. Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), o avião sumiu dos radares às 19h04. Em seguida, veio a informação de que ele havia caído em uma área de pasto da fazenda Limoeiro da Samambaia, na divisa com a cidade goiana de Catalão.

O vice-presidente do banco, Marco Antônio Rossi, cotado para assumir o comando da instituição financeira a partir de 2017, e o presidente do Bradesco Vida e Previdência, Lúcio Flávio Condurú de Oliveira, estavam na aeronave e morreram na hora. O acidente também vitimou Ivan Morenilla Vallim, comandante da aeronave, e Francisco Henrique Tofoli Pinto, copiloto.


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