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Estado de Minas

Médicos decidem encerrar paralisação e Santa Casa de BH volta a funcionar normalmente

Nesta sexta-feira, profissionais já voltaram ao atendimento. Normalização de cirurgias e agendamentos deve ser completada na próxima semana


postado em 31/07/2015 23:11

A paralisação dos médicos da Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte foi suspensa nesta sexta-feira. A decisão dos profissionais aconteceu após assembleia da categoria e valerá, pelo menos, até uma nova reunião, marcada para o dia 24 de agosto. A previsão é de que o atendimento seja regularizado e as cirurgias remarcadas já na próxima segunda-feira.

Segundo o diretor clínico da instituição, Flávio Mendonça, todos os profissionais já voltaram a atuar na noite desta sexta-feira. "Na reunião foram discutidos o acerto do honorário médico, que estava em atraso, e a recomposição dos pagamentos que, no caso das cirurgias eletivas, não são reajustadas há mais de cinco anos", disse o diretor.

Os profissionais estavam parados, com suspensão dos procedimentos, desde essa terça-feira. Os médicos alegam atraso no repasse de verbas das Secretaria Municipal de Saúde (SMS). O acordo foi costurado após a direção da Santa Casa confirmar que arcaria com o valor atrasado, em torno de R$ 241 mil.

Em nota, a SMS, responsável por fazer o repasse dos atendimentos e procedimentos do Sistema Único de Saúde (SUS), disse que os pagamentos das cirurgias eletivas realizadas após março deste ano ainda não foi feito porque não recebeu os recursos do Ministério da Saúde.

Mendonça também revelou que, em correspondência, a SMS se comprometeu a abrir um diálogo sobre as reivindicações da categoria e que tentará contato com os governos estadual e federal para angariar recursos para a saúde de Belo Horizonte. "Esperamos que, até a próxima assembleia, possamos nos sentar e discutirmos reajustes."

O superintendente-geral do Grupo Santa Casa BH, Porfírio Andrade, disse que espera que tudo seja resolvido com as negociações entre o município  e o governo federal. "A paralização prejudica a população, que fica sem atendimento, e a instituição, na questão financeira. Somos a favor da valorização da categoria e temos que equilibrar as contas", relata Andrade, lembrando que o valor assegurado pela Santa Casa aos médicos é substancialmente inferior ao que a instituição arrecada em repasses quando está funcionando normalmente.


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