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Estado de Minas

Após arrastão, estudantes de arquitetura da UFMG relatam rotina de insegurança

Nesta quinta-feira, alunos da Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais foram vítimas de criminosos que agem na Região Centro-Sul da capital


postado em 17/04/2015 23:06

Patrulhamento próximo à instituição foi reforçado após arrastão nessa quinta-feira(foto: Túlio Santos/EM/D A Press)
Patrulhamento próximo à instituição foi reforçado após arrastão nessa quinta-feira (foto: Túlio Santos/EM/D A Press)
Depois do arrastão na noite passada na Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), na Savassi, Centro-Sul de Belo Horizonte, na noite desta sexta-feira o clima era de medo entre os estudantes, apesar do reforço do patrulhamento próximo à instituição.

Mariana Castro, de 21 anos, aluna do quarto período, abraçada ao seu notebook, esperava por sua carona atrás de uma pilastra no fundo do hall do prédio da escola. "Ontem eu estava dentro de sala quando ouvi os gritos do lado de fora. Mesmo dentro do prédio não dá para se sentir segura. Mesmo depois do assalto, apenas um porteiro fica na entrada e, com os cortes de verbas, não vai mudar", disse Mariana.

O estudante Thales Lucchesi, de 20, embora tenha escapado do assalto coletivo, foi alvo de um furto na noite da quarta-feira. "Meu carro estava parado bem de frente do prédio e o porteiro chegou a ver quando uns adolescentes quebraram o vidro. Levaram uma mochila com coisas de escola da minha irmã. Os alunos da arquitetura são bem visados, já que todos dependem do uso de notebook para realizar os trabalhos nas aulas. Aqui no entorno da escola é muito perigoso", pontuou.

Iandra Pedrosa, de 20, que minutos antes do arrastão foi embora com sua motocicleta, não tem dúvidas que escapou por pouco dos ladrões. "A partir de hoje só venho de carro. Do lado de fora, onde deixo minha moto é muito escuro e eu seria presa fácil dos bandidos no horário que saio, às 22h30". Pelo menos três viaturas da "patrulha preventiva" realizavam o policiamento nas ruas vizinhas à escola. Um militar garantiu que o policiamento reforçado vai continuar nos próximos dias.


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