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Estado de Minas

Número de focos de incêndios em 2015 é o maior desde 1999

Em Minas Gerais, foram registrados 156 focos de queimadas entre 1º de janeiro e 2 de fevereiro. O estado está em 9º lugar entre os 27 estados e Distrito Federal no registro de focos de queimada deste ano


postado em 03/02/2015 08:58 / atualizado em 03/02/2015 10:13

A seca atípica em janeiro deste ano muda o cenário não só do abastecimento de água e energia elétrica. O número de focos de queimadas em 2015 é o maior para o período desde 1999, quando o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) iniciou o monitoramento diário por satélites da ocorrência de incêndios no Brasil. Em Minas Gerais, foram registrados 156 focos de queimadas entre 1º de janeiro e 2 de fevereiro, 12% a mais que no mesmo período do ano passado.

Em todo o país, o Inpe registrou 4.139 focos em janeiro de 2015 contra 2.634 focos no mesmo mês do ano passado. O recorde anterior para janeiro foi observado em 2005, quando os satélites detectaram 4.047 focos no primeiro mês daquele ano.

Minas Gerais está em 9º lugar entre os 27 estados e Distrito Federal no registro de focos de queimada deste ano. A situação mais assustadora é do Mato Grosso, com mais de mil focos.

Na segunda-feira, o em.com.br mostrou que Minas teve o janeiro mais quente da história em 2015. E diante da ameaça de um racionamento devido ao baixo nível dos reservatórios que atendem a Grande BH, as notícias não são animadoras. Segundo o meteorologista Ruibran dos Reis, que dá um panorama do período chuvoso no estado, por enquanto não há previsão de chuvas expressivas até março.

Sem precipitações, as queimadas ameaçam matas e reservas mineiras. Na semana passada, um incêndio destruiu aproximadamente 100 mil metros quadrados de áreas verde perto do Parque Estadual do Rio Doce, em Coronel Fabriciano. As chamas começaram perto de uma mata ciliar no Rio Piracicaba e se propagaram rapidamente, atingindo plantações agrícolas nas proximidades do parque estadual, localizado nos municípios de Coronel Fabriciano, Marliéria, Dionísio e Timóteo, no Vale do Aço. Administrado pelo IEF, ele abriga a maior reserva de mata atlântica de Minas Gerais e é reconhecido como Reserva da Biosfera pela Organização das Nações Unidas (ONU).


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