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Estado de Minas

Assassino confessa ter matado o cunhado cadeirante em Santa Luzia

A vítima arrumou emprego para o cunhado, que queria dinheiro fácil e tentou roubar o cadeirante. Zeli Nunes dos Santos, de 55 anos, foi morto com oito facadas dentro de casa, em Santa Luzia


postado em 29/01/2014 12:05 / atualizado em 29/01/2014 11:42

A Polícia Civil apresentou nesta quarta-feira André Ferreira da Cruz, de 26 anos, suspeito de matar o cunhado Zeli Nunes dos Santos, de 55 anos, no último dia 20. Zeli era cadeirante, porque perdeu a pena em um acidente de trabalho há 15 anos. Ele vivia em uma casa na cidade de Santa Luzia, na Grande BH, e comandava uma serralheria no Bairro São Gabriel, na região nordeste da capital. O empresário foi morto com oito facadas e André confessou o ataque brutal.

De acordo com a Polícia Civil, Zeli foi encontrado morto em casa, no Bairro Santa Matilde. Segundo vizinhos, ele era o homem muito querido porque ajudava as pessoas. O cadeirante recebia auxílio doença e há dois anos começou a namorar. Ele ajudou a companheira a montar uma casa perto do imóvel onde ele morava. Zeli estava custeando um advogado para outro irmão dela, preso por envolvimento com o tráfico de drogas.

Conforme a polícia, Zeli também ajudou André arrumando um emprego na serralheria. O suspeito saiu de Jaboticatudas para passar alguns dias na casa da irmã em Santa Luzia, e aproveitou para trabalhar com o cadeirante na empresa.

Na manhã do crime, André foi até a casa de Zeli e entrou convidado pela vítima. Segundo o delegado Christiano Xavier, o assassino queria conseguir dinheiro fácil com o cunhado. Ele foi na casa com a intenção de roubar, por isso com a descoberta do crime, foi autuado por latrocínio. Como Zeli negou dar dinheiro, André desferiu várias facadas no cadeirante e voltou para casa da irmã - onde ateou fogo nas próprias roupas sujas de sangue. Logo depois, fugiu para Jaboticatubas.

Durante as investigações, os policias encontraram restos de uma calça queimada e um par de botas impregnado por sangue na casa da irmã. Com mandado de prisão temporária, os investigadores prenderam André na tarde de ontem.

“O Zeli abraçou a família toda. Comprou barraco para a namorada, arrumou advogado para um irmão e ajudou o outro com emprego. Mesmo assim, o André fez o que fez”, relata o delegado


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