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Estado de Minas

Avô nega dinheiro para neto consumir drogas e é morto a pauladas

O neto roubou R$ 600 do avô e, segundo a polícia, foi encontrado horas depois do crime, que confessou ter cometido, com apenas R$ 0,30, uma caixa de fósforos e sob o efeito de droga


postado em 15/12/2013 13:51 / atualizado em 16/12/2013 07:00

O vício em crack e cocaína levou um jovem de 18 anos a matar o avô a pauladas, na noite desse sábado, em Paraopeba, na Região Central do Estado. O crime foi descoberto no final da manhã deste domingo quando o filho do aposentado Oscar Pinheiro de Carvalho, de 86 anos, encontrou o corpo do pai em cima de uma cama com marcas de ferimentos na cabeça, rosto e nas costas. O neto Fábio Mendes Carvalho, que confessou ter assassinado o avô por causa de R$ 600 para consumir drogas, foi localizado depois em uma boca de fumo, localizado no bairro Dom Bosco, região da periferia da cidade, onde também o aposentado morava sozinho. De acordo com a Polícia Militar, o bairro Dom Bosco é a região com maior índice de criminalidade de Paraopeba.

A Polícia Militar também informou que o neto passava os fins de semana com o avô. Ele mora com o pai em Belo Horizonte. No fim da manhã deste domingo, Fábio contou aos policiais como assassinou o avô a pauladas. De acordo com o jovem, ele chegou à casa do avô, na noite desse sábado, para buscar dinheiro e comprar drogas. Ele disse também que teria ido direto onde o aposentado tinha o costume de guardar o salário da aposentadoria: o bolso de uma calça.

Fábio relatou aos policiais que o avô tentou impedir que ele retirasse os R$ 600 do bolso da calça. Contrariado, o jovem disse que deu socos no avô paterno e terminou a agressão com pauladas. Segundo os policiais, havia marcas de sangue no quarto e no banheiro da casa. A arma do crime também foi encontrada em um dos quartos da casa da vítima.

De acordo com um tio do jovem, que encontrou o corpo do pai, Fábio é usuário contumaz de drogas e já esteve internado para fazer tratamento contra o vício. O jovem foi encontrado por policiais com sangue nas mãos e nos braços e encaminhado para a Delegacia de Sete Lagoas sob a acusação de latrocínio, roubo seguido de morte.


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