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Estado de Minas

PBH entrega plano para controle populacional das capivaras na Pampulha

Texto lista ações para controle populacional de ectoparasitas e prevenção de ataques nos jardins públicos do entorno da Lagoa da Pampulha


postado em 09/07/2013 14:54 / atualizado em 09/07/2013 15:37

(foto: Ramon Lisboa / EM / DA PRESS)
(foto: Ramon Lisboa / EM / DA PRESS)

O vice-prefeito de Belo Horizonte, Délio Malheiros, entregou ao Ibama, nesta terça-feira, um termo de referência com propostas para reduzir a população de capivaras na Pampulha. O objetivo é contratar uma empresa, por meio de licitação, para elaborar um plano de manejo. O trabalho deve começar em agosto.

“O plano de referência visa orientar um conjunto de ações em um plano geral de manejo para o controle populacional das capivaras, controle de ectoparasitas e de ataques aos jardins públicos do entorno da lagoa da Pampulha e sua área de influência”, informou o vice-prefeito. O termo ainda define que a empresa contratada deverá apresentar o plano de manejo ao Ibama e terá que se responsabilizar pela posterior manutenção da fauna, no período mínimo de um ano.

“O plano do município é retirar o excesso de capivaras, pois isso tem causado preocupação com a saúde pública, já que elas são potencialmente hospedeiras do carrapato estrela (Amblyomma cajennense), que pode vir a transmitir a febre maculosa”, afirmou Délio Malheiros, em entrevista ao em.com.br. Segundo ele, a Prefeitura também está preocupada com destruição dos jardins de Burle Marx, já que os animais comem plantas e reviram a terra no local. “Esses jardins concorrem ao título de patrimônio cultural da humanidade, da Unesco, e são extremamente importantes para a cidade”, completa.

O vice-prefeito explica que o processo de manejo será cuidadoso para garantir a preservação dos animais. “A ideia é que elas sejam recolhidas, examinadas e tratadas caso tenham alguma doença. Também serão contabilizados o número de machos e fêmeas e elas serão reinseridas na fauna conforme o plano de manejo proposto pela empresa vencedora da licitação”.

Após a entrega do termo, o Ibama tem três dias para apresentar ao município possíveis alterações no termo, quando será dada sequência no edital de licitação. A previsão é de que o manejo seja iniciado em setembro, antes do período chuvoso na capital.


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