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Estado de Minas

Consulta popular sobre requalificação da Praça Carlos Chagas termina no domingo


18/06/2011 19:46 - atualizado 18/06/2011 19:56

A ALMG adotou a Praça Carlos Chagas, mas não vai investir dinheiro público na reforma
A ALMG adotou a Praça Carlos Chagas, mas não vai investir dinheiro público na reforma (foto: Juliana Flister Esp. EM/D.A Press)


Quase 4 mil pessoas já deram sugestões para o projeto de requalificação da Praça Carlos Chagas, conhecida como Praça da Assembleia, no Bairro Santo Agostinho, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. A consulta popular termina no domingo e os interessados podem deixar as sugestões em urnas que ficam no espaço público, das 9h às 17h. Quem preferir, pode enviar e-mail até amanhã para o endereço eletrônico pracadaassembleia@@almg.gov.br. No estande montado perto das esculturas de Tancredo Neves, Teotônio Vilela e Ulisses Guimarães, há impresso específico para o morador listar suas ideias.

Até agora, conforme os organizadores, os temas mais enfocados pelos participantes são segurança, iluminação pública e retirada dos recipientes, instalados pela prefeitura para recolhimento de lixo reciclável, já que, nos fins de semana, ele ficam cheios, transbordam e sujam o piso. A partir de amanhã, uma equipe da casa vai separar os temas, por grupos, os quais darão origem ao projeto de requalificação da praça, que tem área de 33,7 mil metros quadrados, jardins de Burle Marx (1909-1994), escultura em aço de Amilcar de Castro (1920-2002) com o símbolo da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG)e, no centro, a Igreja de Nossa Senhora de Fátima.

A ALMG adotou a Praça Carlos Chagas, mas não vai investir dinheiro público na reforma. A obra será custeada por empresas parcerias, cujo contato será feito pela direção da casa. A expectativa é de que os serviços comecem em janeiro. Todos os sábados, a bibliotecária Niobe Barros, de 37 anos, moradora do Bairro Barroca, na Região Oeste, leva a filha Júlia, de 4, para brincar nos balanços, tanque de areia e demais equipamentos da praça. Ela gostou da iniciativa da Assembleia. “É legal, porque nem sempre as autoridades fazem o que o povo quer”, afirmou Niobe, lembrando que a área está bem conservada, com brinquedos, embora precise de “segurança, de maneira geral”.

DIFERENCIAL

Também frequentador assíduo, o economista Antônio Mousinho, do Bairro Sion, na Região Centro-Sul, disse que a vocação da Praça Carlos Chagas é familiar. “É um modelo bem diferente da Praça da Liberdade, que recebe gente para correr ou fazer caminhada. Aqui é um espaço para as crianças e isso deve ser levado em conta no projeto”, disse Antônio, na companhia do filho Miguel Braga Mousinho, de 5, e do sobrinho Eduardo Gomes Braga, de 10. Na hora de pôr a sugestão na urna, o escolhido foi Eduardo, que considerou a atitude do Legislativo “importante”. O economista considera fundamental um cuidado maior com os carrinhos elétricos alugados para a garotada. “Nunca soube de nenhum acidente, mas é bom haver uma certificação desses equipamentos.” Finalmente, ele gostaria de ver, nos domingos, palhaços e mágicos para animar o público.
No intervalo da pelada, um grupo de cinco amigos foi ao estande e relatou ao “mesário” Tiago Lisboa, de 22, as suas propostas para melhorar o funcionamento da praça. Felipe Unes Pereira Rennó, de 7, Luiz Felipe Coutinho Bouchardet Sant’Anna, de 8, Miguel Sampaio Millard, de 9, Tiago Laviola Abdala, de 9, e Arthur Lyndberg Rodrigues Valentim, de 9, pediram uma quadra de futebol, pista de corrida, lixeira, banheiros públicos e placas sobre a grama. Depois do dever cumprindo, pegaram a bola e voltaram a campo para esbanjar energia.


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