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Estado de Minas

Esportes náuticos poderão ser praticados na Lagoa da Pampulha depois de despoluição


11/05/2011 18:57 - atualizado 11/05/2011 19:13

Audiência pública discutiu os rumos da Lagoa da Pampulha
Audiência pública discutiu os rumos da Lagoa da Pampulha (foto: Euler Junior/EM/D.A.Press)

Audiência pública realizada na Câmara dos Vereadores de Belo Horizonte nesta quarta-feira  pôs em discussão os rumos da Lagoa da Pampulha, um dos principais cartões-postais da capital. Dois temas lideraram o debate: a chamada pública para empresas interessadas em tratar a água da lagoa e a classificação da qualidade da água da Pampulha. A meta proposta é que com a limpeza a lagoa atinja classificação Classe 3. "As águas continuarão impróprias para consumo humano, portanto, qualquer contato com o reservatório deve ser evitado, mas poderemos pescar, praticar esportes náuticos sem tocar na água. A Classe 2 é possível de ser atingida, é uma meta, mas em um segundo momento", assegurou o representante da Secretaria Municipal de Obras, Ricardo de Miranda Aroeira.

Enquanto a recuperação da qualidade da água só começa a sair do papel sexta-feira, quando a prefeitura recebe as propostas das interessadas em apresentar projeto de limpeza do espelho d'água, ações vêm sendo desenvolvidas, a exemplo das obras de tratamento de esgoto realizadas pela Companhia de Saneamento Básico de Minas Gerais (Copasa) em parceria com a Prefeitura de Contagem através de recursos oriundos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC II). Elas já tiveram início e devem ser concluídas até meados de 2013.

“Não há como sanear a Pampulha, sem sanear Contagem", diz Aroeira. Como boa parte dos rios e córregos que alimentam a lagoa estão em Contagem, não há como pensar em despoluir a Bacia da Pampulha sem passar pelo município vizinho. "São R$ 102 milhões em obras de implantação de redes, ligações e interceptores de esgoto em diversas vilas e bairros do município vizinho. Com as intervenções, o índice de atendimento de coleta e tratamento de esgoto sairá de 81% para 95%", pontua o secretário de Obras e Serviços Urbanos de Contagem, Leonardo Borges Castro.

O superintendente de Tratamento da Copasa, Eugênio Álvares de Lima e Silva, lembra que o esgoto é apenas um dos problemas da poluição no local, e que outras ações devem ser feitas, como o desassoreamento da lagoa.


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