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Estado de Minas

Influência paulista e de estados vizinhos promove diversidade em Uberlândia


08/05/2011 08:37 - atualizado 08/05/2011 08:59

Para Luiz Henrique, município oferece tudo, sem os problemas de BH
Para Luiz Henrique, município oferece tudo, sem os problemas de BH (foto: Marcos Michelin/EM/D.A Press)


A influência paulista e de outros estados vizinhos em Uberlândia foi decisiva para que Luiz Henrique Leonardo Batista trocasse Belo Horizonte pelo Triângulo Mineiro. De família de juristas influentes – ele é sobrinho do ex-presidente da seção mineira da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MG) Jair Leonardo –, Luiz Henrique também se formou em direito. Mas se enveredou para a carreira artística e há três anos percorre o país tocando e cantando música sertaneja. Seu segundo CD, Pra te agarrar, foi lançado recentemente. “Uberlândia é uma cidade que me oferece tudo que tinha em BH, sem os problemas de uma metrópole como a capital”, afirma.

“Ela cresceu muito, mas sem que as pessoas perdessem em qualidade de vida. É estratégica para minha carreira. Em deslocamentos rápidos, eu e minha banda rodamos todo o principal circuito sertanejo do país, em rodovias de melhor estrutura do que as saídas de BH”, acrescenta.

Luiz Henrique ressalta que renomadas duplas sertanejas têm escritório e moram em Uberlândia. Pela cidade, vários outdoors anunciam shows do gênero musical em restaurantes e boates. “A vida noturna aqui não é badalada como a de Belo Horizonte, mas há muito espaço para shows. E o público curte demais a música, dada a proximidade com São Paulo, Goiás e Mato Grosso”, afirma.

DIVERSÃO O modo de falar dos uberlandenses também confirma a influência dos estados vizinhos. Basta pedir informação na rua ou sugestão nos restaurantes que as respostas surgem com aquele r carregado de paulistas e goianos. “Você tem que entrar à esquerrrda” ou “Temos carrrne assada”. “Quem mora em Uberlândia vai se divertir em cidades paulistas, como Ribeirão Preto, e outras vizinhas fora das divisas de Minas. Mas dificilmente vai a Belo Horizonte”, ressalta o engenheiro civil André Luiz de Oliveira, de 37 anos, há dois morando na metrópole do Triângulo.

No esporte, mais precisamente no futebol, é raro encontrar quem torça por um clube mineiro. O Uberlândia, equipe da casa, sempre é o segundo time do coração. “A maioria da molecada torce para os clubes paulistas e cariocas. Há poucos atleticanos e cruzeirenses”, confirma Luís Grécio, supervisor esportivo de um dos 20 núcleos que trabalham com crianças e adolescentes de 7 a 15 anos na cidade. Ao todo, 5 mil menores são atendidos pelo programa, que engloba uma série de modalidades esportivas. A estrutura da Arena Presidente Tancredo Neves (Ginásio Sabiazinho) é usada para as aulas.


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