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Estado de Minas

Uemg pode se tornar a terceira maior instituição pública de ensino superior em Minas

Projeto de lei prevê a incorporação de seis fundações educacionais do interior do estado


postado em 09/04/2013 06:00 / atualizado em 09/04/2013 08:29

Escola Guignard é uma das unidades que atualmente integram a Uemg(foto: Jair Amaral/Estado de Minas )
Escola Guignard é uma das unidades que atualmente integram a Uemg (foto: Jair Amaral/Estado de Minas )

 A Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg) pode se tornar a terceira maior instituição pública de ensino superior em território mineiro. Projeto de lei enviado ontem à Assembleia Legislativa prevê a incorporação de seis fundações educacionais do interior do estado. Todas elas já oferecem graduações e a proposta é que os cursos continuem a ser ministrados nos locais de origem, mas sob a chancela da Uemg, que os assumirá definitivamente. Assim, a universidade passaria dos atuais 5,6 mil alunos para 15 mil. O número de cursos vai saltar de 32 para 112, e o de professores, de 853 para 1,8 mil.

 

As instituições que serão absorvidas pelo estado são: no Sul de Minas, a Fundação Cultural Campanha da Princesa, em Campanha, e a Fundação de Ensino Superior de Passos; na Zona da Mata, a Fafile, em Carangola; a Fundação Educacional do Vale do Jequitinhonha, em Diamantina; no Centro-Oeste, a Fundação Educacional de Divinópolis; e no Triângulo Mineiro, a Fundação Educacional de Ituiutaba. Elas são associadas à Uemg, mas têm alunos bolsistas pelo estado e outros que pagam mensalidade, em uma situação que precisava ser regulamentada por meio da estadualização. Se os deputados aprovarem a proposta do Executivo, todos os estudantes terão acesso ao ensino gratuito.

 O secretário de Estado de Ciência e Tecnologia, Nárcio Rodrigues, criou um grupo gestor para adequar o processo e se certificar da situação financeira das fundações e da qualidade pedagógica da universidade. De acordo com o secretário, a meta é chegar à excelência da universidade estadual. Com a incorporação, a Uemg será menor apenas que a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com seus quase 50 mil alunos, e a federal de Uberlândia (UFU).

 O governador Antonio Anastasia, que assinou ontem a mensagem encaminhando o projeto de lei, disse que a expectativa é de conclusão da estadualização até meados do ano que vem. “Feito o processo, do ponto de vista prático significa que estamos absorvendo os funcionários, as instalações, assumindo as despesas, mas, muito mais, nós queremos um processo pedagógico cada vez mais inovador e que sustente a prosperidade e o desenvolvimento de Minas”, destacou. A expansão vai permitir a oferta de cursos em várias áreas, entre elas a de saúde, com graduações como biomedicina, enfermagem, psicologia, fisioterapia e nutrição.

 Nárcio Rodrigues afirmou tratar-se de momento histórico. “Mais do que o resgate de um compromisso, a estadualização das fundações representa incluir na agenda de governo, de forma definitiva, o tema do ensino superior. E esse é o tema fundamental, a ferramenta talvez mais importante para que possamos alavancar o ingresso de Minas na sociedade do conhecimento”, ressaltou o secretário. O reitor da Uemg, Dijon Moraes Júnior, citou os avanços da universidade nos últimos anos e destacou a abertura de concurso com 590 vagas para professores.

15 mil
será o total de alunos da universidade caso o projeto seja aprovado. Atualmente são 5,6 mil universitários
112
é o total de cursos previstos no projeto, que agrega 80 graduações às 32 existentes
1,8 mil
será o tamanho do corpo docente, contra os atuais 853 professores


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