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Estado de Minas

Chuva trouxe alívio nas represas de Minas


postado em 02/03/2016 06:00 / atualizado em 02/03/2016 07:45

O desligamento de parte das usinas termelétricas em operação no país, que permite a mudança na cor da bandeira, é possível porque, neste verão, vem chovendo bastante no Sudeste e no Centro-Oeste do país. As duas regiões concentram hidrelétricas que respondem por cerca de 70% da capacidade brasileira de geração de eletricidade. Com mais chuvas, o que aumenta a quantidade de água armazenada nos reservatórios, o governo consegue aumentar o volume de energia gerada nas hidrelétricas para atender a uma parte maior da demanda nacional e, consequentemente, reduzir o uso de termelétricas.

Para se ter uma ideia, um dos principais reservatórios de usinas hidrelétricas de Minas, o de Três Marias, no Rio São Francisco, que em 2014 chegou a ter menos de 3% da sua capacidade, ontem, alcançou 30,2% de volume útil. As chuvas do período fizeram com que a vazão afluente (quantidade de água que chega ao reservatório) trouxesse um novo fôlego a Três Marias. “Até o momento choveu, neste período chuvoso de 2015 e 2016, 70% do esperado. Está abaixo da expectativa, mas constatamos que os reservatórios estão se recuperando”, observa Ivan Sérgio Carneiro, engenheiro de Planejamento Energético da Cemig.

Ele destaca os dias 15 e 16 de janeiro deste ano, nos quais a vazão afluente de Três Marias foi de 2 mil metros cúbicos por segundo, enquanto, a vazão defluente (quantidade de água que sai do reservatório) foi de 150 metros cúbicos por segundo. “Esses dois dias foram grandes responsáveis pela retomada do nível. Estamos em um bom momento, com uma média de 520 metros cúbicos no reservatório e liberando 150 metros cúbicos. A previsão é que, em curto prazo, o reservatório consiga, no final de março, alcançar 36% a 43% da capacidade”, aposta Carneiro.

Há um ano, no final de fevereiro, Três Marias alcançava 17% da sua capacidade. “Agora, o objetivo é garantir o estoque de água na estação chuvosa para que, na estação da seca, ela possa ser liberada em maiores quantidades”, diz Carneiro.


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