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Estado de Minas

Cemig expande a geração de energia

Estatal mineira inaugurou a hidrelétrica de Paracambi, com investimentos de R$ 200 milhões, já de olho em Itaocara


postado em 01/06/2012 06:00 / atualizado em 01/06/2012 06:52

A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) usará a Light, distribuidora de energia do Rio de Janeiro, da qual é sócia, para investir em projetos de geração de energia. Ontem, durante a inauguração da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) de Paracambi, na Baixada Fluminense, o presidente da estatal mineira, Djalma Bastos de Morais, afirmou que a companhia do Rio será o instrumento da Cemig em matéria de expansão de geração de energia. A PCH tem 25 megawatts de capacidade instalada e recebeu investimentos de R$ 200 milhões. A hidrelétrica de Itaocara, no Rio Paraíba do Sul, com capacidade de 151 MW e investimentos de R$ 800 milhões, é outro ativo de geração que deverá ser tocado pelas duas empresas.

Ao ser questionado durante a solenidade se a Cemig continua interessada na compra de ativos de energia, como a Companhia Energética do Pará, do grupo Rede, que está em recuperação judicial, Morais afirmou: “Sempre que um ativo está em oferta, estamos estudando a aquisição, seja a Celpa ou qualquer outro”. Em relação à espanhola Iberdrola, o executivo acredita que a empresa está esperando um pouco mais antes de se decidir pela venda.

“Estamos inaugurando hoje a usina de Paracambi, mas outros empreendimentos (em geração) estão sendo estudados, de tal maneira que possamos ampliar o parque gerador da Light. Hoje, o Rio de Janeiro deixou de importar cerca de 15 MW de energia”, afirmou Morais. Segundo o presidente do conselho de administração da Light, a cidade representa definitivamente o retorno da empresa à produção do insumo. “O Rio de Janeiro será o grande destino do mundo e é importante para o estado voltar a ser gerador de energia elétrica porque o consumo aqui é muito maior do que a produção.” De acordo com Djalma Morais, a parceria da Cemig com a distribuidora carioca em investimentos em geração de energia se estenderá para a participação em leilões. "Onde formos participar de leilões, isso será viabilizado por meio da Light."

O presidente da Light, Jersol Kelman, explicou que a construção da usina de Itaocara depende da obtenção da licença de instalação e de uma negociação com o Ministério das Minas e Energia. “Houve atraso na concessão da licença e o contrato será renegociado.” Por meio da empresa fluminense, a Cemig compartilha o controle da Renova, de energia alternativa, que este ano vai atingir capacidade instalada de geração de 1.000 MW. Do quase R$ 1 bilhão a ser aplicado pela empresa este ano, mais de R$ 700 milhões se destinam à distribuição do insumo. “O investimento em geração não está previsto no orçamento de 2012, mas estará nos próximos anos”, garante Kelman.

Três usinas da hidrelétrica da Cemig - São Simão, a maior da companhia, Três Marias e Jaguara – terão seus contratos de concessão vencidos em 2015, mas a empresa aposta que apenas o das duas últimas será obrigatoriamente renovado. É que a Usina de São Simão foi construída antes da lei que determina o prazo de 30 anos para a renovação. Pelo contrato, a concessão só vence 45 anos depois da assinatura. “A lei não revoga o direito adquirido”, explica Morais.


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