As cidades que os torcedores da Seleção Brasileira vão visitar na Copa 2026
Seleção Canarinho caiu no Grupo C, ao lado de Marrocos, Escócia e Haiti; conheça os locais das partidas na Costa Leste americana
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O sorteio da Copa do Mundo de 2026, realizado na tarde desta sexta-feira no Kennedy Center, em Washington, trouxe boas notícias para os torcedores brasileiros: a Seleção Canarinho caiu no Grupo C, ao lado de Marrocos, Escócia e Haiti. Com o torneio expandido para 48 seleções e sediado por EUA, México e Canadá, o Brasil terá uma base geográfica concentrada na vibrante Costa Leste americana.
As partidas do grupo estão programadas para cinco cidades icônicas: Boston, Nova York, Filadélfia, Miami e Atlanta. Isso significa uma odisseia de voos curtos, trens de alta velocidade e, quem sabe, road trips inesquecíveis pela "Big Apple" e praias ensolaradas da Flórida.
Para os fanáticos pelo futebol que planejam cruzar o Atlântico, essa configuração é um sonho logístico: as distâncias são tranquilas (de Boston a Miami, por exemplo, são cerca de 2.000 km, equivalentes a um voo de São Paulo a Brasília), e as cidades oferecem não só estádios de classe mundial, mas também uma explosão de cultura, história e gastronomia.
Imagine vibrar com um gol de Vinícius Jr. no Gillette Stadium e, no dia seguinte, devorar um cheesesteak em Filadélfia. Aqui vai um guia essencial sobre o que esperar de cada parada, com os atrativos que vão tornar sua viagem memorável além das quatro linhas.
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Boston: Berço da revolução americana
A estreia do Brasil no dia 13 de junho deve ser no Gillette Stadium, em Foxborough (a cerca de 40 km do centro de Boston), casa do New England Patriots na NFL. Mas a verdadeira magia de Boston está em seu ar revolucionário – perfeita para torcedores que amam narrativas épicas como a da Seleção.
Freedom Trail: Um percurso de 4 km pela história da independência dos EUA, passando por 16 sítios icônicos como o Boston Common (o parque público mais antigo da América) e a casa de Paul Revere. É grátis e leva cerca de 2-3 horas – ideal para um passeio matinal antes do jogo.
Boston Common e Public Garden: Relaxe nos gramados centenários ou faça um tour de barco pelos cisnes no lago. No outono (próximo à Copa), as folhas avermelhadas criam um cenário instagramável.
Fenway Park: Se sobrar tempo, pegue um tour no estádio do Boston Red Sox, um dos mais antigos dos EUA. Para famílias, o New England Aquarium é um hit com pinguins e focas.
Boston é compacta e walkable, com transporte público eficiente (o T, como chamam o metrô). Fique no centro para evitar engarrafamentos – e prove o lobster roll, um sanduíche de lagosta que rivaliza com nosso pastel de camarão.
Nova York: A cidade que nunca dorme
No mesmo dia 13, outra partida do grupo rola no MetLife Stadium, em East Rutherford (Nova Jersey, mas "Nova York" para o mundo). A Grande Maçã é o playground definitivo: de arranha-céus a parques urbanos, é onde o Brasil pode encontrar uma colônia brasileira enorme no Queens.
Central Park: 3,4 km² de oásis verde no coração de Manhattan. Alugue uma bike, faça piquenique ou veja o Bethesda Fountain – perfeito para recuperar energias pós-jogo.
Times Square e Empire State Building: O neon caótico da praça e a vista 360° do observatório (no 86º andar) capturam a essência de NY. À noite, é um show de luzes que faz o Maracanã parecer calmo.
Statue of Liberty e Ellis Island: Pegue o ferry (US$ 25) para o ícone da liberdade e o museu da imigração. É inspirador para quem viaja de longe, como nós.
NY é cara, mas o metrô é rei (compre um MetroCard ilimitado). Não perca o bagel com cream cheese ou um hot dog de rua – e evite táxis no rush hour. Para brasileiros, o Little Brazil no Midtown é um abraço da pátria.
Filadélfia: Irmandade e o sino da Liberdade
Em 19 de junho, o Brasil joga no Lincoln Financial Field, o "Linc", lar dos Eagles na NFL. Filadélfia, a "Cidade do Amor Fraterno", é berço da nação americana e uma parada histórica que ecoa nossa própria luta por identidade.
Independence Hall e Liberty Bell: O salão onde a Declaração de Independência foi assinada e o sino rachado que simboliza liberdade. Entrada grátis no sino; tours guiados no hall custam US$ 1 – essencial para 1 hora de imersão.
Reading Terminal Market: Um paraíso gastronômico indoor com 75 vendedores: prove o autêntico Philly cheesesteak (com queijo whiz, claro) ou pretzels amish. É acessível e lotado de sabores locais.
Escadaria do Rocky no Philadelphia Museum of Art: Corra os 72 degraus como Balboa e admire a vista. O museu em si tem obras de Van Gogh e Cézanne – para uma pausa cultural.
Philly é acessível de trem de NY (1h30). Fique no Center City para proximidade, e experimente o soft pretzel – uma mordida crocante que grita "irmãos".
Miami: Sol, praias e ritmos latinos
No dia 24 de junho, o fechamento da fase de grupos pode ser no Hard Rock Stadium, em Miami Gardens. A "Magic City" é puro carnaval tropical: praias, arte de rua e uma vibe latina que vai fazer os brasileiros se sentirem em casa.
South Beach e Ocean Drive: Águas turquesa, art déco colorido e gente bonita. Alugue uma bike (US$ 10/hora) para pedalar o calçadão – ou só relaxe com um mojito.
Little Havana e Wynwood Walls: Passeie pela Calle Ocho por cubanos autênticos (prove o café e o dominó), depois veja murais gigantes em Wynwood. É street art em esteroides, com galeries e cervejarias craft.
Vizcaya Museum & Gardens: Uma mansão renascentista italiana à beira-mar, com jardins italianos. US$ 25 para 2 horas de luxo histórico.
Miami é carro-dependente, mas o Metrorail ajuda. Fique em South Beach para a festa, mas evite julho (calorão!). O Cuban sandwich é obrigatório – e as noites em clubs como o LIV são lendárias.
Atlanta: Sul profundo e herança dos Direitos Civis
Também em 24 de junho, outra partida no Mercedes-Benz Stadium, um monstro futurista com teto retrátil. Atlanta, coração do Sul, mistura história civil rights com modernidade high-tech.
Georgia Aquarium: O maior do mundo, com tubarões-baleia e belugas. US$ 40 para shows e toques – imperdível para famílias.
Martin Luther King Jr. National Historical Park: Visite a casa natal de MLK, a igreja Ebenezer e o museu dos direitos civis. É emocionante e grátis, com tours guiados.
Atlanta Botanical Garden e World of Coca-Cola: Jardins com canopy walk e esculturas de plantas; do outro lado, prove 100 sabores de Coca global (US$ 20 cada).
Atlanta tem o MARTA (metrô eficiente). Fique em Midtown para vibe jovem, e não saia sem fried chicken ou peach cobbler – sabores do Sul que aquecem o coração.
Com jogos entre 13 e 24 de junho, os torcedores terão tempo para explorar. Voos internos são baratos (US$ 50-150), e pacotes de trem como o Amtrak Northeast Regional facilitam. Mas atenção: ingressos saem em 2025 via FIFA.com, e hotéis lotam rápido.
Essa Copa promete ser a mais americana da história – e para o Brasil, uma chance de conquistar a América do Norte. Que venha o hexa, com pit stops inesquecíveis!