5 doenças graves que a inatividade física causa, segundo alerta da OMS
Alerta da OMS mostra que o sedentarismo é uma bomba-relógio para a saúde pública; veja quais são os principais riscos e como começar a se proteger
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Um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), publicado em 2022, acendeu um alerta para a saúde pública global. Segundo o documento, a falta de atividade física pode levar quase 500 milhões de pessoas a desenvolverem doenças graves no período entre 2020 e 2030. O sedentarismo se consolida como uma bomba-relógio, com custos anuais de tratamento que podem chegar a US$ 27 bilhões se os governos não agirem.
A pesquisa, que analisou dados de 194 países, mostra que, com a década já em curso, a inatividade física não é apenas um problema individual, mas uma crise coletiva que sobrecarrega os sistemas de saúde e afeta a qualidade de vida. Prevenir é mais eficaz e barato do que tratar as consequências.
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O cenário é preocupante, mas a boa notícia é que a prevenção está ao alcance de todos. Entender quais são os principais riscos é o primeiro passo para adotar um estilo de vida mais ativo. Abaixo, listamos as cinco categorias de doenças mais associadas ao sedentarismo, conforme o alerta da OMS.
Doenças graves ligadas à inatividade física
Doenças cardíacas: a falta de exercício está diretamente ligada ao aumento da pressão arterial, níveis elevados de colesterol ruim e enfraquecimento do músculo cardíaco. Isso aumenta drasticamente o risco de infartos e acidentes vasculares cerebrais (AVC).
Obesidade: o sedentarismo é um dos principais motores da epidemia global de obesidade. O corpo que não se movimenta gasta menos calorias, o que facilita o acúmulo de gordura e abre portas para uma série de outras complicações de saúde.
Diabetes tipo 2: a atividade física ajuda o corpo a regular os níveis de açúcar no sangue. Sem ela, o organismo pode desenvolver resistência à insulina, uma condição que leva diretamente ao desenvolvimento do diabetes tipo 2, uma doença crônica e progressiva.
Certos tipos de câncer: evidências científicas sólidas mostram que um estilo de vida sedentário aumenta o risco de desenvolver alguns tipos de câncer, como o de cólon e o de mama. A prática regular de exercícios atua como um fator de proteção.
Deterioração da saúde mental: o impacto não é apenas físico. A inatividade está associada a maiores taxas de depressão e ansiedade. Além disso, estudos apontam uma ligação entre o sedentarismo e um risco aumentado de desenvolver demência no futuro.
Como reverter o quadro?
A recomendação da OMS para adultos é de 150 a 300 minutos de atividade aeróbica moderada por semana, como uma caminhada rápida. Isso equivale a cerca de 30 minutos por dia, cinco vezes na semana. Para quem está começando, a dica é introduzir o movimento aos poucos na rotina.
Ações simples como trocar o elevador pelas escadas, descer um ponto de ônibus antes do destino ou fazer pausas para caminhar durante o trabalho já fazem diferença. O importante é encontrar uma atividade que gere prazer e que possa ser mantida a longo prazo para proteger o corpo e a mente.
Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.