Senha 'Louvre': os 7 erros mais comuns que colocam sua segurança em risco
A falha no museu francês parece absurda, mas é comum; confira uma lista de hábitos perigosos e aprenda a criar senhas realmente fortes e seguras
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A notícia de que a senha do sistema de vigilância do Museu do Louvre era a palavra “Louvre” pode parecer uma piada, mas revela um problema de segurança digital extremamente comum. A falha, descoberta em uma auditoria de 2014, expõe uma vulnerabilidade que vai muito além de instituições famosas e está presente no dia a dia de milhões de pessoas que ainda cometem erros básicos ao proteger suas contas online.
Escolher combinações óbvias ou fáceis de adivinhar é como deixar a chave de casa debaixo do tapete. Embora a praticidade seja tentadora, as consequências de um acesso indevido podem ser graves, envolvendo desde o roubo de dados pessoais até prejuízos financeiros. Para evitar dores de cabeça, o primeiro passo é reconhecer e abandonar hábitos perigosos.
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Os 7 erros mais comuns ao criar senhas
Muitos comportamentos que parecem inofensivos podem, na verdade, abrir portas para invasores. Identificar essas falhas é o caminho para fortalecer sua proteção digital de forma definitiva. Confira os principais deslizes que você pode estar cometendo:
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Usar informações pessoais: nomes de filhos, datas de aniversário ou o time do coração são as primeiras tentativas de cibercriminosos. São dados fáceis de encontrar em redes sociais e tornam a adivinhação muito mais simples.
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Escolher sequências e palavras comuns: combinações como “123456”, “password” ou “qwerty” estão no topo das listas de senhas mais usadas e, consequentemente, das mais vulneráveis.
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Repetir a mesma senha: usar a mesma combinação para e-mail, redes sociais e aplicativos de banco é um risco enorme. Se um serviço for invadido, todos os outros ficam imediatamente comprometidos.
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Criar senhas muito curtas: quanto menor a senha, mais rápido ela pode ser quebrada por programas de força bruta. O ideal é que tenha, no mínimo, 12 caracteres.
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Não misturar caracteres: uma senha forte combina letras maiúsculas e minúsculas, números e símbolos (como @, #, $). A variedade aumenta exponencialmente a dificuldade de decifração.
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Anotar em locais óbvios: guardar senhas em blocos de notas no computador, em um post-it colado no monitor ou em um arquivo de texto sem criptografia é um convite ao desastre.
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Ignorar a autenticação de dois fatores (2FA): não ativar essa camada extra de segurança é um dos maiores erros. A 2FA exige um segundo código, geralmente enviado ao celular, dificultando o acesso mesmo que a senha seja descoberta.
Como criar senhas realmente seguras
A melhor tática é pensar em uma “frase-senha” em vez de uma única palavra. Escolha uma frase que faça sentido para você e a transforme em uma combinação complexa. Por exemplo, “Meu primeiro cachorro se chamava Totó!” pode virar “MpCscT!2010”. É longa, única e fácil de memorizar.
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Outra alternativa eficaz é usar um gerenciador de senhas. Esses programas criam e armazenam senhas extremamente fortes e únicas para cada conta, exigindo que você memorize apenas uma senha mestra para acessar o cofre digital.
Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.