A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) realiza uma audiência pública amanhã (25/11) para debater a criação de um novo protocolo de tratamento para a urticária crônica espontânea (UCE) no estado. O encontro, marcado para as 16h, discutirá o projeto que busca ampliar o acesso ao diagnóstico e a terapias adequadas. A reunião pode ser acompanhada ao vivo na página da sessão.
O requerimento, de número 17204/2025, proposto pela deputada Ludimila Falcão (Pode), tem como objetivo formalizar as diretrizes de cuidado para quem convive com a condição. A ideia é garantir maior previsibilidade na assistência e segurança clínica, reduzindo o impacto da doença na qualidade de vida dos pacientes mineiros.
O debate na ALMG vai reunir especialistas, gestores públicos e representantes da sociedade civil, como Rozana de Fatima Goncalves, presidente da Sociedade Mineira de Alergia e Imunologia; Antônio Penido, coordenador do Centro de Alergia e Imunologia e do Centro de Imunizações - Hospital Felício Rocho; Elisângela Aparecida, médica pela UFMG, alergista e imunologista membro titular da ASBAI e membro da Rede Urticária Brasil; além de Ana Caroline Ferreira da Silva, paciente de UCE.
O foco é discutir a necessidade de políticas de saúde mais coordenadas para reduzir as desigualdades no atendimento. Um diagnóstico correto, seguido de tratamento contínuo e acompanhamento especializado, é fundamental para controlar as crises.
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Entenda a urticária crônica
A urticária é uma condição de pele caracterizada por lesões avermelhadas e elevadas, que provocam coceira intensa e podem formar placas. De acordo com a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai), alguns casos podem ser acompanhados de angioedema - um inchaço que atinge camadas mais profundas da pele ou mucosas.
A doença pode afetar pessoas de qualquer idade, embora seja mais comum em adultos com idade entre 20 e 40 anos. A classificação médica depende da duração dos sintomas. Quando os sinais desaparecem em até seis semanas, é chamada de urticária aguda. Se persistem por mais tempo, é classificada como crônica.
Estima-se que entre 0,5% e 5% da população brasileira apresente a forma crônica da urticária. A Asbai também aponta que uma em cada 250 pessoas pode desenvolver a urticária crônica espontânea.
Serviço
Audiência Pública - Debate sobre a situação da urticária crônica no Estado
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Quando: 25 de novembro(terça-feira)
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Horário: 16h
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Local: Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) (Rua Rodrigues Caldas, 30 | Santo Agostinho)
