Formada pela UFMG, atua no jornalismo desde 2014 e tem experiência como editora e repórter. Trabalhou na Rádio UFMG e na Faculdade de Medicina da UFMG. Faz parte da editoria de Distribuição de Conteúdo / Redes Sociais do Estado de Minas desde 2022
Jovem passou seis dias sem conseguir andar crédito: Reprodução / TikTok
Um dia de diversão ao ar livre se transformou em um pesadelo para a criadora de conteúdo americana Taylor Faith, que sofreu com queimaduras de terceiro grau causadas pelo sol. A jovem, que pretendia apenas aproveitar o dia praticando stand-up paddle, acabou hospitalizada, sem conseguir andar por uma semana — tudo por que esqueceu de usar protetor solar. De acordo com especialistas, o ideal é usar a proteção todos os dias do ano, especialmente em exposições diretas ao sol.
“Com certeza nunca vou esquecer isso”, relatou a jovem. Segundo ela, ao perceber que estava sem protetor solar antes de iniciar a atividade, decidiu seguir em frente mesmo assim, assumindo que o pior que poderia acontecer seria uma queimadura leve.
No entanto, após passar cerca de oito horas sob sol intenso e refletido pela água, suas pernas ficaram gravemente afetadas. No hospital, os médicos diagnosticaram queimaduras de terceiro grau — um tipo raro nesse contexto e que atinge todas as camadas da pele, exigindo tratamento urgente.
O sofrimento foi tão intenso que Taylor descreveu os dias seguintes como os mais difíceis de sua vida. “Está tão ruim há alguns dias que pensei que preferia estar morta a me sentir assim”, desabafou em um comentário.
As queimaduras solares ocorrem quando os raios ultravioleta (UV) danificam as células da pele. Normalmente, as lesões são superficiais e curam em poucos dias. Mas especialistas alertam que queimaduras de terceiro grau podem afetar terminações nervosas, vasos sanguíneos, folículos capilares e até os tecidos mais profundos da pele. Também aumentam o risco de doenças relacionadas ao calor, como exaustão, confusão mental, febre e náuseas.
“Meu interior está gravemente danificado e todos os meus vasos sanguíneos também. Acho que essa lição de vida vai me transformar em uma ativista do protetor solar” declarou a jovem.
Embora o bronzeado ainda seja valorizado esteticamente, especialistas alertam para os riscos da exposição solar excessiva. Queimaduras frequentes contribuem para o envelhecimento precoce da pele e aumentam significativamente o risco de câncer de pele, incluindo o melanoma. Mesmo lesões ocorridas na infância e adolescência podem ter impacto anos depois.
A boa notícia é que é possível aproveitar o sol com responsabilidade, seguindo as seguintes recomendações:
Evite exposição ao sol entre 10h e 14h, quando os raios UV são mais intensos;
Use Roupas de proteção, chapéus e óculos escuros;
Aplique protetor solar com fator de proteção solar mínimo 30;
Reaplique a cada duas horas, ou com mais frequência em caso de suor ou mergulho;
Utilize cerca de 30 ml por aplicação em adultos.
Em caso de queimaduras, o recomendado é tomar banhos frios, muita hidratação, usar analgésicos e cremes calmantes como aloe vera. Se a pele estiver com bolhas ou ferida aberta, o protetor solar deve ser evitado na área até a cicatrização.