Síndrome respiratória grave segue em queda nas últimas seis semanas
Contudo, 9 estados contabilizam crescimento. A SRAG por Covid 19 apresenta mais impacto entre crianças e idosos, com mortalidade maior entre os acima de 65 anos
compartilhe
Siga no
O boletim InfoGripe, divulgado esta semana pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), confirma queda do número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) no país. No entanto, a atualização dos dados relativos à semana epidemiológica entre 12 e 18 de janeiro indica crescimento da doença em 9 estados: Alagoas, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Maranhão, Amazonas, Pará, Rondônia e Tocantins.

-
08/01/2025 - 10:04 Esquecida, mas não superada: covid continua matando 5 anos após seu surgimento -
20/01/2025 - 08:49 O mistério de por que a covid-19 parece estar se tornando menos letal -
20/01/2025 - 10:58 Reportagem sobre "novo vírus" descoberto na China é de 2020 e falava sobre a covid-19
- Mulheres são mais vulneráveis à Covid longa, mostra estudo
- Por que algumas pessoas sofrem de fadiga extrema após doenças como covid e gripe
Segundo a pesquisadora do InfoGripe Tatiana Portella, além do aumento de casos de covid-19 nos idosos, a doença também está atingindo jovens e adultos em estados do Norte e Nordeste, como Amazonas, Pará, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe.
O boletim InfoGripe registra aumento de casos de SRAG compatíveis com covid-19 no Maranhão, em Rondônia e no Tocantins, embora ainda não haja dados laboratoriais suficientes nesses estados para confirmar tal associação. No Ceará, os casos de SRAG associados à covid-19 estão em queda. No Acre, em Alagoas, Pernambuco, no Piauí e em Roraima, o cenário é oscilante, mas recomenda-se atenção por causa do aumento de casos nas regiões Norte e Nordeste. Quatro capitais têm indicadores de crescimento: João Pessoa, Teresina, Manaus e Porto Velho.
Siga nosso canal no WhatsApp e receba em primeira mão notícias relevantes para o seu dia
Tatiana Portella reforçou a recomendação do uso de máscaras faciais em localidades que registram aumento de casos, sobretudo em ambientes fechados, com maior aglomeração de pessoas e nos postos de saúde. A pesquisadora lembrou ainda a necessidade de manter a vacinação em dia e recomendou que, diante do aparecimento de sintomas de síndrome gripal, as pessoas fiquem em casa, em isolamento.