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ADOLESCENTES

Cirurgia plástica entre adolescentes aumentou 141% em 5 anos; veja risco

Há riscos físicos que devem ser levados em consideração, como complicações durante a cirurgia, infecções pós-operatórias e reações adversas a anestesias

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A busca por cirurgias plásticas entre jovens tem levantado preocupações entre profissionais de saúde e especialistas, que alertam para os riscos físicos e emocionais envolvidos nesse tipo de procedimento. A busca por esse procedimento estético entre jovens de 13 a 18 anos representa um aumento alarmante de 141% nos últimos cinco anos, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).

Especialistas apontam que a influência das redes sociais e da pressão estética nas mídias sociais têm contribuído significativamente para esse aumento. “O acesso a informações em um contexto propenso à pressão estética e à busca desenfreada por padrões de beleza inatingíveis têm levado cada vez mais jovens a considerarem a cirurgia plástica como uma solução rápida para suas inseguranças”, alerta o cirurgião plástico Diego Gonzalez.

Leia: Adolescentes podem fazer cirurgias plásticas? O que dizem os especialistas

A SBCP reforça a importância de uma avaliação criteriosa e de um acompanhamento psicológico pré e pós-operatório para os pacientes mais jovens. É fundamental que os adolescentes e seus responsáveis compreendam os riscos envolvidos e tenham expectativas realistas em relação aos resultados da cirurgia plástica.

O impacto psicológico

Especialista ressalta que um dos principais riscos associados à cirurgia plástica em jovens é o impacto psicológico. “Muitos adolescentes não têm maturidade emocional para lidar com as expectativas e as mudanças corporais decorrentes desses procedimentos, o que pode levar a problemas de autoestima e distorção da imagem corporal”, explica Alexandre Lopes, médico especialista em cirurgia plástica.

Além disso, há riscos físicos que devem ser levados em consideração, como complicações durante a cirurgia, infecções pós-operatórias, reações adversas a anestesias e até mesmo resultados estéticos insatisfatórios, que podem gerar ainda mais ansiedade e insatisfação nos jovens.

Leia: Cirurgia plástica virou mania entre os adolescentes

Especialistas apontam para a necessidade de conscientização sobre saúde mental e autoimagem entre os adolescentes. Para o cirurgião plástico Haroldo Sampaio, é essencial a promoção da cultura de aceitação e valorização da diversidade de corpos e aparências para contribuir significativamente para a redução pela demanda desenfreada pela perfeição por meio de cirurgias plásticas entre os jovens.

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