O carnaval está chegando e o que para muitos pode ser motivo de alegria, para outros pode se resumir a preocupação. O especialista em relacionamentos, Maicon Paiva, fundador da Casa de Apoio Espaço Recomeçar, traz um debate do seguinte questionamento: “É possível aproveitar a folia do carnaval mesmo estando em um relacionamento amoroso?”

 



 

 

Essa pergunta permeia a mente de milhares de pessoas ao redor do país, já que muitos associam as festas como uma oportunidade de o parceiro(a) trair ou, como em muitos casos, darem um fim na relação antes mesmo do início do carnaval, para que possa aproveitar as comemorações solteiro(a). 

 

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“A harmonia de um relacionamento não está necessariamente relacionada com sua duração. Para isso, pesa muito mais o funcionamento do casal. E, quando algumas questões permanecem desalinhadas, festas como o carnaval podem ser o gatilho para grandes discussões e desentendimentos”, reflete Maicon Paiva.

 

Relacionamentos rompidos

 

Segundo um estudo feito pelo psicólogo Thiago de Almeida, no livro “Relacionamentos Amorosos: o antes, o durante e o depois”, o carnaval é a época do ano em que mais relacionamentos são rompidos, seguido do Dia dos Namorados e Réveillon. 

 

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O especialista destaca algumas dicas para aqueles que adoram cair na folia, mas ficam preocupados que o carnaval possa ser uma ameaça para o relacionamento, vale a reflexão sobre algumas questões.

 

  1. A comunicação é fundamental: É essencial a harmonia para o funcionamento do casal, e o que favorece diretamente tal harmonia é a comunicação. Falar sobre seus sentimentos, sensações e desconfortos pode ser um forte aliado para fazer com que seu parceiro lhe entenda, despertando sua empatia. Dessa forma, ele poderá ver as situações e possibilidades pormeio de sua perspectiva;
  2. Hora de definir limites: A empatia ajuda (fazendo com que seu parceiro repense comportamentos) e favorece o respeito. Para festas onde o casal ficará exposto a assédios, vale também fazer combinados antes do evento, estipulando limites e acordos que poderão prevenir desentendimentos e mal-entendido;
  3. Proibido provocar: Outro fator que acaba desencadeando brigas durante o carnaval é utilizar algum artifício para provocar ciúme no parceiro, na tentativa de se sentir valorizado. Trata-se de um ambiente propício para flertes e paqueras; estimular de alguma forma a aproximação de um terceiro, assumir uma postura provocativa, para atrair olhares e atenção, pode ser uma grande cilada;
  4. Fortalecer a confiança: O ciúme pode também ser um grande inimigo para o funcionamento dos casais. Muitas pessoas projetam sua insegurança e possessividade por meio do ciúmes, algo que pode ser altamente destrutivo para a relação. Algo assim em festas tão movimentadas como o carnaval acaba sendo exacerbado. O casal sempre deverá encontrar maneiras de fortalecer a confiança que existe um no outro, mas é importante que o ciumento entenda que o sentimento normalmente está vinculado com questões pessoais e não com seu parceiro, podendo necessitar do apoio profissional de um psicólogo para serem trabalhadas;
  5. Não há por que sufocar: Relacionamentos não são sinônimos da anulação de identidade e liberdade para o outro. Essa sensação pode causar intenso desconforto no seu parceiro, afastando-o ao invés de aproximá-lo. Pense que compartilhar momentos de alegria um com o outro, e em rodas de amigos, pode trazer inúmeros benefícios para o bem-estar de ambos, afinal, a vida social é um aspecto importante de todos, sendo solteiros ou não.

Amarração amorosa

Maicon Paiva ressalta a importância do cuidado com a relação e indica uma alternativa para fortalecer o amor entre o casal nesta época do ano.

 

“Uma recomendação para a relação é a amarração amorosa, o trabalho espiritual é indicado para quem quer ser notado(a) por alguém, para quem não tem mais o amor ao seu lado ou para alguém que busca viver um grande amor. A amarração une corações que deveriam estar juntos, mas que, infelizmente, por influência de energias negativas, não estão, e com foco para o bem, sem prejudicar ninguém".

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