A empresa garantiu que não existe chumbo em qualquer superfície dos produtos como copos ou garrafas térmicas -  (crédito:  JUSTIN SULLIVAN / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP)

A empresa garantiu que não existe chumbo em qualquer superfície dos produtos como copos ou garrafas térmicas

crédito: JUSTIN SULLIVAN / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP

A empresa responsável pela produção dos copos térmicos da Stanley confirmou que é usado chumbo no processo de fabricação dos produtos. No entanto, a Stanley assegura que o material químico não oferece risco para os usuários.

O posicionamento ocorreu após uma trend no TikTok mostrar pessoas que realizaram um teste químico nos copos da marca e identificaram a presença de chumbo nos produtos.

“Nosso processo de fabricação atualmente emprega o uso de 'pelota' padrão da indústria para selar o isolamento a vácuo na base de nossos produtos; o material de vedação inclui algum chumbo. Uma vez selada, esta área é coberta com uma camada durável de aço inoxidável, tornando-a inacessível aos consumidores", afirmou o comunicado da empresa enviado para veículos de imprensa dos Estados Unidos.

Eles garantiram que não existe chumbo em qualquer superfície dos produtos, como copos ou garrafas térmicas, e que mesmo tendo o metal na composição, ele não irá entrar em contato com o consumidor.

O receio da população era que os copos oferecessem risco de contato com o chumbo, metal tóxico que pode causar problemas renais, reprodutivos, de desenvolvimento e até mesmo anemia, segundo o Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA.

De acordo com o Ministério da Saúde do Brasil, não há nível de exposição ao chumbo que seja conhecido como isento de efeitos nocivos. A pasta destaca que a exposição ao metal pode afetar os sistemas neurológico, cardiovascular, gastrointestinal e hematológico.

Em atualização sobre o tema em 2021, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou no texto “Impacto na saúde pública dos produtos químicos: fatores conhecidos e desconhecidos” que é estimado que quase metade das 2 milhões de vidas perdidas por exposição a produtos químicos conhecidos em 2019 devem-se à exposição ao chumbo.