‘Linha da impunidade não pode ser cruzada’, diz ex-interventor do DF

Ricardo Cappelli, que foi interventor do DF depois do 8 de Janeiro, lembra que 44 policiais foram feridos nos protestos

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Ex-interventor do DF após os ataques do 8 de Janeiro, Ricardo Cappelli afirmou à coluna que a negociação que tem sido costurada entre o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal não pode “cruzar a linha da impunidade”, mas é bem-vinda para enterrar de vez a proposta da anistia.

“Nós tivemos 44 policiais militares feridos, nós tivemos dezenas de policiais federais e militares trabalhando durante três dias para prender quase 1.500 pessoas. Eu acho que a linha da impunidade não pode ser ultrapassada.

A proposta do Congresso é criar um projeto de lei que faça uma gradação sobre as responsabilidade e penas de autores de atentados contra a democracia e tentativa de golpe. Assim, condenados no 8 de Janeiro que não sejam cabeças de chave desses crimes teriam suas penas reduzidas. Outro ponto do projeto de lei teria como foco que as pessoas não fossem punidas duplamente por crime de abolição violenta do Estado de Direito e de tentativa de golpe de Estado.

“A gente tem, no Brasil, de baixar a temperatura de uma polarização estéril, que tenta colocar na agenda pública do país uma pauta que não é do povo. A anistia não é uma pauta do povo. Então, veja, se houver uma concertação para tirar isso da pauta e enfrentar os problemas reais do Brasil, eu acho que pode ser razoável”, concluiu Cappelli, que hoje ocupa a presidência da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI).

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