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Alexandre Padilha pode dar lugar a Jaques, José Guimarães, Isnaldo ou Silvio Costa

Ministro Alexandre Padilha, das Relações Institucionais, pode ir para o Ministério da Saúde na reforma ministerial

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O ministro Alexandre Padilha pode deixar o Palácio do Planalto para que sua Secretaria de Relações Institucionais dê espaço ao Centrão ou ao próprio PT no rearranjo interno que Lula planeja para dar início à reforma ministerial. Padilha, no entanto, não ficaria na chuva: iria para o poderoso Ministério da Saúde, no lugar de Nísia Trindade, uma posição que já ocupou.

A mudança teria como objetivo fortalecer a articulação política da pasta da Saúde, especialmente na gestão das emendas parlamentares, que são majoritariamente destinadas ao setor. Além disso, Padilha poderia imprimir uma comunicação mais alinhada com o governo sobre as ações da área. Nísia tem sido criticada por dar pouca visibilidade à pasta.

Caso a substituição ocorra, a SRI ficaria vaga, abrindo espaço para diferentes cenários. Se o cargo permanecer com o PT, dois nomes são cotados: ?Jaques Wagner, senador e atual líder do governo no Senado, é reconhecido por sua capacidade de articulação política e bom trânsito entre diferentes partidos. No entanto, sua relação com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, não é boa, o que poderia ser um entrave.

E José Guimarães, deputado federal e líder do governo na Câmara, é próximo da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, que deve assumir a Secretaria-Geral da Presidência. Sua indicação poderia fortalecer excessivamente a ala ligada a Gleisi dentro do governo.

Se a opção de Lula for abrir espaço ao Centrão e tentar dar fluidez à relação com o Congresso, um dos nomes em voga é Isnaldo Bulhões, do MDB de Alagoas, líder do partido na Câmara e aliado do senador Renan Calheiros. Sua nomeação seria um aceno ao partido, que tem quadros, como o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, pressionando para que o partido fique neutro nas eleições de 2026

O outro é Silvio Costa Filho, do Republicanos de Pernambuco, atual ministro de Portos e Aeroportos e do mesmo partido do presidente da Câmara, Hugo Motta, de quem é muito amigo. Sua escolha reforçaria a aliança do governo com o Republicanos e poderia facilitar a interlocução com o Legislativo.

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