Comandante do Exército pede a Moraes que militares não sejam algemados
Tomás Paiva recebeu Alexandre de Moraes e o ministro da Defesa, José Múcio, em sua casa, no Setor Militar Urbano de Brasília, na segunda-feira (17/11)
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Em meio às condenações de envolvidos na trama golpista, o comandante do Exército, Tomás Paiva, pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que os militares sentenciados não sejam algemados no momento da prisão.
A informação é do UOL. Conforme o portal, Paiva recebeu Moraes e o ministro da Defesa, José Múcio, em sua casa, no Setor Militar Urbano de Brasília, na segunda-feira (17/11), e fez o pedido.
Nessa terça-feira (18), o STF condenou, por unanimidade, nove “kids pretos”, acusados de elaborar planos para assassinar autoridades como o presidente Lula (PT) e o vice Geraldo Alckmin (PSB). Deles, oito são militares - três coronéis e cinco tenentes-coronéis.
No chamado “núcleo crucial” da trama golpista - no qual o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi condenado a 27 anos e três meses de prisão - outros militares foram condenados, como o ex-comandante do Exército e ex-ministro da Defesa, general Paulo Sérgio, e o ex-ministro Augusto Heleno, que comandou o GSI (Gabinete de Segurança Institucional).
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Prisão de Bolsonaro
O STF publicou na manhã de terça-feira o acórdão da decisão que rejeitou os primeiros recursos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) contra a condenação por ter liderado a trama golpista após a derrota nas eleições de 2022.
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A publicação abre margem para Moraes, relator do processo, determinar o início do cumprimento da pena a partir da próxima semana.