A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) vai realizar nesta quinta-feira (28/8), às 16h, uma audiência pública para entregar certidões de óbito revisadas para familiares de 63 pessoas que foram vítimas de assassinato durante o período da ditadura militar.
Entre os que mortos e desaparecidos que terão retificadas suas certidões de óbito estão advogados, soldados, estudantes, jornalistas, economistas, engenheiros, bancários e professoras.
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Familiares das vítimas e integrantes da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP), como a procuradora regional da República Eugênia Gonzaga e a deputada federal Natália Bonavides (PT-RN), estarão presentes no evento.
A filha do ex-deputado federal Rubens Paiva, que foi sequestrado e torturado por militares em 1971, Vera Silvia Facciolla Paiva também estará na cerimônia.
"Morte não natural, violenta, causada pelo Estado brasileiro no contexto da perseguição sistemática à população identificada como dissidente política do regime ditatorial instaurado em 1964" é o que vai constar nas certidões de óbitos dos mortos ou desaparecidos.
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As deputadas estaduais Leninha (PT) e Bella Gonçalves (Psol) afirmaram que a medida mostra o compromisso com a reconstrução da memória e reconhecimento da dor de quem foi silenciado durante os anos de ditadura.
