Câmara de Belo Horizonte adia votação da LDO de 2026
Mais de 300 emendas propostas fizeram com que a assessoria precisasse organizar a votação, já que alguns requerimentos prejudicam a aprovação de outros
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A grande quantidade de requerimentos e emendas fez com que a Câmara de Belo Horizonte (CMBH) adiasse a votação do Projeto de Lei 324/2025, que trata da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2026. A proposta será votada nesta terça-feira (5/8).
“Diante do número alto de emendas, foi necessário esse tempo para que a assessoria pudesse preparar a ordem de votação, porque alguns requerimentos acabam prejudicados pela aprovação de outros”, justificou o vereador Bruno Miranda (PDT).
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A assessoria da Casa ficou responsável por organizar a ordem de votação das mais de 300 emendas apresentadas por diversos vereadores e comissões.
A LDO apresentada no Legislativo municipal prevê um déficit de cerca de R$ 600 milhões para o próximo ano. A proposta define as prioridades e metas de gastos do orçamento da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH).
Após um primeiro semestre marcado por pautas de costumes, a primeira semana deste segundo semestre deve manter o ritmo com a votação de projetos relevantes para a capital mineira.
Entre as prioridades da PBH estão dois projetos para a contratação de empréstimos que somam R$ 1 bilhão junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
Os recursos devem ser aplicados em obras para conter inundações, deslizamentos e ondas de calor. O projeto prevê a revitalização de parques urbanos, a ampliação de áreas verdes, a qualificação de vilas e favelas, entre outras intervenções de infraestrutura. Um segundo projeto propõe a integração de áreas verdes e corpos d’água.
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Para a aprovação da matéria, é necessário o apoio de 28 vereadores, o que equivale a dois terços da Câmara.