O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) aproveitou a presença do governador Romeu Zema (Novo) em sua manifestação na Avenida Paulista, em São Paulo, neste domingo (29/6), para citar as ações do seu governo por Minas Gerais. Apesar do aceno, o chefe do Executivo mineiro não foi convidado a discursar e as falas do ato foram limitadas ao círculo mais próximo de Bolsonaro.
Bolsonaro citava os atos do seu governo e a suposta popularidade para questionar a derrota nas eleições de 2022. “Prezado governador Zema, o Vale do Jequitinhonha nós conseguimos regularizar a exploração de lítio. Em Minas, nós resolvemos a cota 762 de Furnas. Em Minas, nós conseguimos junto com o Tarcísio (de Freitas) R$ 3 bilhões para o metrô de BH. Nós fizemos o possível, confesso que não esperava aquele resultado”, disse.
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O ato do ex-presidente contou com a presença de dezenas de autoridades. Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo pelo Republicanos, foi o único dos governadores presentes no evento que teve espaço para falar. Em seu discurso, ele foi o principal responsável por fazer críticas ao governo do presidente Lula.
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Porém, ele atribuiu a Bolsonaro atos que foram feitos por outras gestões ou não foram de competência do ex-presidente, como a criação do Pix pelo Banco Central. “Foi Bolsonaro que saneou as estatais, que não aceitou acordos políticos, que levou água para o Nordeste, concluiu obras paradas, criou o Pix, salvou empresas com o benefício emergencial. Dois anos e sete meses foram o suficiente para jogarem tudo na lata do lixo”, disse.
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“O Brasil não aguenta mais a desfaçatez, não aguenta mais o gasto desenfreado, não aguenta mais a corrupção. O Brasil não aguenta mais o PT, é por isso que a gente quer ver fora o PT. E nós vamos dar essa resposta no ano que vem, porque nós vamos nos reencontrar com a esperança”, emendou o governador paulista.
