Os deputados de oposição afirmaram nesta segunda-feira (27/1) ter conseguido 100 assinaturas para um pedido de impeachment contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e que deverá ser protocolado em 1º de fevereiro, assim que o Congresso retomar suas atividades.
O pedido é embasado na determinação do Tribunal de Contas da União (TCU) de bloqueio de R$ 6 bilhões que seriam usados no programa Pé-de-Meia, que concede bolsa a estudantes condicionado a frequência nas aulas, por supostas irregularidades.
O deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS), autor do pedido de afastamento de Lula do cargo, afirmou que o petista cometeu crime de pedalada fiscal e comparou com o pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff que teve 47 assinaturas.
"Lula desrespeitou o Congresso Nacional ao realizar pagamentos bilionários sem autorização do poder Legislativo, conforme previa a legislação vigente, ou seja crime de responsabilidade fiscal", afirma, em vídeo, o político bolsonarista.
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Para que a matéria avance é preciso que o presidente da Câmara, que será eleito no mesmo dia, decida assim. Após isso, é preciso que 171 deputados no plenário apoiem a continuidade.
O deputado federal Arthur Lira (PP-AL) deixa o cargo de presidente da Casa e, por hora, tem como possíveis substitutos o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), que aglutinou apoios tanto dentro do Partido dos Trabalhadores, como dos aliados de Jair Bolsonaro, e do deputado federal Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ).
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