
Lula prepara ida à COP16, na Colômbia, após se recuperar de queda
Segundo interlocutores do presidente, ele planeja viajar no próximo dia 29. A COP16 trata de Biodiversidade, e ocorre na cidade colombiana de Cali
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Siga noO presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretende participar da COP16 de Biodiversidade após se recuperar da queda sofrida no último sábado (19/10). Segundo interlocutores do Palácio do Planalto ouvidos pelo Correio, o petista estará na cidade de Cali, na Colômbia, na terça-feira da próxima semana (29).
A participação de Lula na COP16 era incerta, já que o presidente passaria boa parte desta semana em Kazan, na Rússia, para a Cúpula de Estado de Chefes do Brics. Ao voltar, participaria de eventos de campanha do candidato à Prefeitura de São Paulo, o deputado federal Guilherme Boulos (PSol-SP), no dia anterior à eleição, neste domingo (27).
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Porém, o presidente precisou cancelar a viagem à Rússia após sofrer um acidente doméstico no Palácio da Alvorada. Ele foi atendido no Hospital Sírio-Libanês, em Brasília, e precisou levar cinco pontos por um corte na nuca. Além disso, está em observação, em casa, por conta do impacto na cabeça. Ele passa bem.
O médico cardiologista do presidente, Roberto Kalil Filho, recomendou que Lula evite viagens longas de avião enquanto se recupera. Porém, ele está liberado para trabalhar normalmente nesta semana.
COP da Biodiversidade
A 16ª Conferência das Partes (COP) da Convenção das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica, a COP16, reúne representantes dos países-membros da ONU. Porém, possui participação menor de chefes de Estado do que a COP29, que trata sobre mudança do clima e ocorre no Azerbaijão em novembro.
A expectativa é que participem 12 chefes de Estado e mais de 100 ministros. O principal tema do encontro é o Marco Global Kunming-Montreal da Diversidade Biológica, documento criado durante a COP15 de Biodiversidade.
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Os países participantes deveriam apresentar, até a COP16, planos nacionais para cumprirem os objetivos de proteção à biodiversidade incluídos no marco. Até o momento, porém, o Brasil não apresentou sua estratégia. O documento está em análise pelo Ministério do Meio Ambiente.