Elevadores do prédio Minas estão desativados -  (crédito: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)

Elevadores do prédio Minas estão desativados

crédito: Edésio Ferreira/EM/D.A Press

A empresa selecionada para fazer o reparo nos elevadores da Cidade Administrativa de Minas Gerais desistiu do contrato, alegando “dificuldades internas em cumprir as obrigações estipuladas”. A informação foi divulgada pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), nesta terça-feira (16/4). O equipamento no prédio Minas está sem funcionar desde novembro de 2023, quando um servidor de 66 anos morreu após subir 13 andares de escadas.

 

A contratação da empresa ocorria em processo de dispensa de licitação por emergência, nos termos da legislação de contratos administrativos. Porém, segundo a Seplag, com a desistência e “considerando a importância de se garantir agilidade na execução do serviço”, o processo foi encerrado.

 

 

Ainda de acordo com a secretaria, as demais propostas, dado o tempo disponível para a conclusão dos serviços em conformidade com a legislação, não se mostram compatíveis e “não atenderiam às necessidades elencadas pela administração pública”. A desistência da empresa de engenharia ocorreu duas semanas após o Governo de Minas anunciar que a contratação estava sendo finalizada.

 

“Já estão em andamento providências para viabilizar a retomada rápida e gradativa da utilização dos elevadores e a secretaria informará, oportunamente, o andamento do novo processo de contratação e os novos prazos para a conclusão das intervenções”, escreve a nota da Seplag.

 

 

No prédio Minas funcionam secretarias como a de Saúde e Justiça e Segurança Pública (Sejusp). A estrutura é um dos quatro prédios da Cidade Administrativa, inaugurada em 2010, que conta ainda com o prédio Gerais, o Palácio Tiradentes e o Auditório JK.

 

Um laudo da perícia que vistoriou os elevadores apontou que, na construção da sede do poder Executivo mineiro, os pilares metálicos dos contrapesos dos elevadores não foram chumbados conforme projeto. Isso resultou em um espaço vazio entre a viga de concreto armado e as chapas de fixação dos pilares, provocando um efeito “pino”. Por isso, é preciso reforçar todos os pilares metálicos dos contrapesos dos elevadores.