Bolsonaro e Orbán são próximos politicamente -  (crédito: Getty Images)

Bolsonaro e Orbán são próximos politicamente

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Os dois dias em que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) passou na embaixada da Hungria após ter seu passaporte apreendido pela Polícia Federal (PF) acabaram virando piada para o humorista Marcelo Adnet, que gravou um áudio sobre como seria um possível pedido de asilo político em magiar, idioma húngaro.

 

 

Na postagem, Adnet mostra uma imagem de um programa de tradução com a escrita em português "preciso de asilo" e com o equivalente em húngaro.

 

 

"Menedékre van szükségem, isso daí. Como fala 'isso daí' em hungarês", diz o humorista imitando os trejeitos do ex-presidente.

 

Bolsonaro está sendo investigado pela PF por suspeita de tentar dar um golpe de Estado para que o então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não assumisse o cargo em janeiro de 2023.

 

Uma das medidas tomadas pela Polícia Federal foi pedir a entrega do passaporte do ex-presidente para evitar uma possível tentativa de fuga. A Convenção de Viena determina que as embaixadas estrangeiras são "invioláveis", o que impediria a atuação de autoridades brasileiras sem permissão do governo húngaro.

 

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A Defesa de Bolsonaro confirmou a presença dele no local, mas disse, por meio de nota, que a ida foi a convite e que ele "conversou com inúmeras autoridades do país amigo atualizando os cenários políticos das duas nações".

 

O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, mantém uma relação próxima a Bolsonaro. Ele está no cargo desde 2010. Orbán é frequentemente criticado por ter tomado medidas que diminuíram a liberdade da imprensa, ter perseguido opositores e aparelhado outros poderes, como o Judiciário e o Legislativo.