Zema fez um discurso contra "rótulos", prática que ele considera comum no Brasilff -  (crédito: ALEXANDRE GUZANSHE/EM/D.A.PRESS)

Zema fez um discurso contra "rótulos", prática que ele considera comum no Brasilff

crédito: ALEXANDRE GUZANSHE/EM/D.A.PRESS

O governador Romeu Zema (Novo) afirmou, nesta terça-feira (30/1), que é contra "rótulos", prática que ele considera comum no Brasil. Durante o evento de lançamento do 'Plantão Integrado Acolhe minas' para o Carnaval de 2024, programa que será destinado a auxiliar mulheres vítimas de violência durante os dias de Carnaval, Zema disse que se você é um "homem, branco, heterossexual e bem-sucedido" é rotulado de "carrasco".

Em seu discurso, o governador mineiro destacou a "diversidade" de sua equipe na gestão estadual e cobrou ações mais efetivas de promoção à diversidade.

“A empresa que presidi, desde os anos 2000, está entre as melhores para se trabalhar no Brasil e entre as 10 melhores de Minas Gerais, porque lá as pessoas são tratadas com respeito. Tem um percentual de mulheres trabalhando, continua operando ainda mais de 5 mil funcionários, muito maior do que a média Brasil e a média de Minas. Tem negros e LGBTs trabalhando, e respeitados", disse o governador.

"É muito perigoso rotular. No Brasil, a coisa mais comum que acontece é rotular: se alguém é homem, branco, heterossexual e bem-sucedido, pronto, rotulado de carrasco. Parece que não pode ser humano. Mas, pode, sim. Dá pra ser humano. Qualquer rótulo é perigoso. Tem político honesto e desonesto, empresário honesto e desonesto. Temos que começar a ver cada caso como um caso. Perigosíssimo rotular”, continuou Romeu Zema.

Promoção à diversidade

Em sua declaração, Zema também pontuou que é importante ter ações que promovam a diversidade, indo além de um discurso progressista. "É só olhar para quem ocupa secretaria, autarquia no meu governo. Às vezes a gente fala pouco, mas o número de mulheres, de minorias, é maior do que em governos que se dizem defensores. O que é que conta mais: discurso ou ação? Para mim a ação é o que conta. Mas parece que tem gente que gosta de acreditar que só o discurso, não olha os números, não olha o que está acontecendo", disse. 

"Talvez a gente devesse fazer mais propaganda. Às vezes é falar que resolve. Para mim é agir, mas aqui no Brasil parece que falar tem ajudado muito e não resolver. Então nós estaremos mostrando que esse carnaval vai dar apoio às mulheres, como nunca se fez. O atendimento é composto 100% de mulheres. Mulher tem que falar com mulheres", completou falando sobre o carnaval.