O presidente garantiu, ainda, que "vai ter muito investimento em educação e saúde nesse país -  (crédito: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente garantiu, ainda, que "vai ter muito investimento em educação e saúde nesse país

crédito: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) visitou a sede do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), na manhã deste domingo (5/11), no primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Em coletiva, o petista afirmou que o número de inscritos voltou a crescer em 2023, o que demonstra o “apetite” dos estudantes em fazer um curso superior.

Segundo Lula, a prova tinha quase 9 milhões de estudantes inscritos em 2014, caindo para 3,5 milhões em 2021 e 2022. “Ele (Enem) agora volta para 3 milhões e 900 mil jovens que se inscreveram. Uma demonstração do apetite dos nossos meninos e meninas voltarem a estudar e, quem sabe, concluírem um curso na faculdade”, disse.

O presidente ainda afirmou estar feliz pela maioria dos estudantes prestando a prova serem mulheres e voltou destacar a importância da educação para o desenvolvimento do país. “Eu acho que daqui para frente temos que criar a consciência de que a gente continua investido muito em educação, e ter em mente que sem educação este país não dá o salto de qualidade que todos nós sonhamos”, afirmou o presidente.

Lula defendeu um diálogo para colocar fim às taxas de inscrição do Enem e tornar a prova mais atrativa para os jovens que querem entrar na faculdade. “É um dia histórico. É o primeiro Enem desde que retornamos à presidência da República e eu espero que, daqui para frente, cada vez mais jovens se inscrevam e pessoas mais idosas também”, emendou.

O Enem ocorre na tarde deste domingo a partir das 13h30. Os portões dos locais de aplicação se fecham às 13h e trinta minutos depois começa a prova. O término da aplicação está previsto para às 19h.

Ainda segundo Lula, o Ministério de Minas e Energia (MME) e o Ministério da Educação (MEC) trabalharam em conjunto para garantir a aplicação da prova em cidades que estão sofrendo com a falta de luz em decorrência das chuvas, como em São Paulo. No entanto, caso não seja possível restabelecer o fornecimento de eletricidade, os estudantes terão seu direito garantido.