HISTÓRIA

O legado de Dom Pedro II na ciência que o Brasil usa até hoje

O imperador foi muito mais que uma figura política; descubra como seu incentivo à ciência e à educação ainda reflete no desenvolvimento do país

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Com o bicentenário de seu nascimento, comemorado em 2025 nesta terça-feira (2/12) , a figura de Dom Pedro II ganha destaque por uma faceta muitas vezes ofuscada por sua imagem política: a de um grande incentivador da ciência e da tecnologia. Longe de ser apenas um passatempo, sua paixão pelo conhecimento moldou instituições que, mais de um século depois, continuam a ser pilares do desenvolvimento brasileiro.

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O interesse do imperador era prático e pessoal. Ele foi um dos primeiros fotógrafos do Brasil, fascinado pela então revolucionária técnica do daguerreótipo, e mantinha um laboratório particular no Paço de São Cristóvão. Sua curiosidade se estendia à astronomia, paleontologia e botânica, áreas que ele não apenas estudava, mas promovia ativamente com recursos do império.

Instituições que moldaram o país

O legado mais visível de seu governo está na criação e no fortalecimento de centros de pesquisa que existem até hoje. O Observatório Nacional, no Rio de Janeiro, recebeu um impulso decisivo durante seu reinado e segue como referência em astronomia e geofísica no país. Da mesma forma, o Museu Nacional, apesar do trágico incêndio de 2018, foi, por mais de um século, o epicentro da ciência natural brasileira, um projeto diretamente apoiado por ele.

Sua visão ia além das fronteiras. Dom Pedro II financiou viagens de cientistas brasileiros ao exterior e atraiu pesquisadores estrangeiros para o Brasil, fomentando um intercâmbio de conhecimento essencial. Ele se correspondia com algumas das maiores mentes de sua época, como o químico Louis Pasteur e o inventor Alexander Graham Bell, inserindo o Brasil no debate científico global.

Esse incentivo não era um ato isolado. O imperador entendia que o progresso do país dependia diretamente da educação e da inovação. Prova disso foi o apoio a áreas estratégicas como a agricultura, com a criação de institutos que buscavam modernizar as técnicas de cultivo e impulsionar a economia nacional.

A infraestrutura de conhecimento que ele ajudou a construir serve como base para muitas das pesquisas desenvolvidas no Brasil atualmente. Os projetos culturais e educacionais que hoje se inspiram em seu exemplo, como parte das comemorações de seu bicentenário, apenas reforçam a relevância de um governante que via na ciência o verdadeiro caminho para o futuro.

Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.

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