Igor Coelho, apresentador e criador do Flow Podcast, defendeu o episódio com a participação de Pablo Marçal como a prova máxima de que o diálogo respeitoso entre opostos é o caminho para resolver problemas sociais. O formato podcast é uma ferramenta essencial para dar luz a determinado problema da sociedade e entender opiniões diferentes. 

O podcaster explicou o porquê de escolher o vídeo que hoje ultrapassa 6,5 milhões de visualizações no YouTube. "Nós dois estávamos em posição de um pegar no pé do outro e a gente conseguiu fazer isso de forma amistosa, sem brigar. No fim das contas, concordamos em discordar, de forma saudável."

Nesta quinta-feira (6/11), Igor participou de uma palestra no RD Summit 2025, evento de venda e marketing realizado em São Paulo, e já havia citado a conversa com o coach e ex-candidato à presidência de 2022. Segundo ele, o episódio foi bem recebido tanto por quem gosta de Marçal quanto por quem não gosta e mostra que é possível conversar com alguém com quem tem ampla divergência.

No RD Summit 2025

A palestra de Igor, mediada por Theo Orosco, focou na importância de ouvir ativamente e respeitar ideais contrários. Há quase 10 anos no ar, o Flow se tornou uma referência no mercado, mesmo tendo começado quando o modelo de negócio era desconhecido.

Para o comunicador, o objetivo é instigar a troca, mas a maior dificuldade no caminho são as "pessoas paredes". Ele usou a analogia para descrever indivíduos que repelem a informação como a parede afasta a água lançada: “estão mais preocupados em formular suas respostas do que em entender a pergunta.”

Erros fazem parte do processo

"Eu olho para os episódios que eu fiz há um tempão atrás e eu sinto um pouco de vergonha de mim mesmo", admitiu. A vergonha, explica ele, não é das ideias, mas do jeito de se portar e falar.

No entanto, durante a entrevista exclusiva ao Estado de Minas, Igor 3k, como também é conhecido, disse que não gostaria de esquecer os conteúdos passados para poder regravar algum episódio antigo, pois vê essa evolução como parte do processo do qual sente orgulho.

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Nem mesmo as conversas entusiasmantes para viver a experiência de novo. Para ele, diferentemente de erros, boas conversas podem ser refeitas e citou como exemplo a entrevista com Lúcia Helena Galvão: “na primeira, saí me sentindo burro, mas na segunda conversa foi muito melhor.

"Eu não trocaria nada que aconteceu na minha vida", concluiu, reforçando que os percalços o formaram.

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