Vapes também têm impacto no meio ambiente; veja quais
No Brasil, a fabricação, venda, importação, divulgação e distribuição desse dispositivo eletrônico são proibidas
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Os cigarros eletrônicos, também conhecidos como vapes, representam um sério risco ambiental, além de danos à saúde. Um alerta da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informa que o descarte incorreto desses dispositivos pode causar poluição do solo e da água, além de outros impactos ambientais. Veja quais:
Leia Mais
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Poluição do solo e da água por metais pesados e nicotina;
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Risco de explosão das baterias de lítio;
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Aumento do lixo eletrônico;
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Contaminação ambiental e riscos à saúde pública.
De acordo com a Anvisa, os Dispositivos Eletrônico para Fumar (Def’s), também conhecidos como cigarros eletrônicos, vape ou pod, “são aparelhos que funcionam com bateria ou eletricidade e produzem uma emissão (vapor ou aerossol) que imita o ato de fumar. Eles podem usar líquidos com ou sem nicotina; outros operam com cápsulas, sais de nicotina, refis aromatizados ou folhas de tabaco aquecida”.
A maioria dos cigarros eletrônicos usa bateria recarregável com refis. Esses equipamentos geram o aquecimento de um líquido para criar aerossóis, e o usuário inala o vapor. Os líquidos (e-liquids ou juice) podem conter ou não nicotina em diferentes concentrações, além de aditivos, sabores e produtos químicos tóxicos à saúde - em sua maioria, propilenoglicol, glicerina, nicotina e flavorizantes.
Proibição
No Brasil, a fabricação, venda, importação, divulgação e distribuição desse dispositivo eletrônico são proibidas, mas os produtos são facilmente encontrados no mercado ilegal, o que dificulta o controle de qualidade e expõe os usuários a riscos ainda maiores.
Por que a Anvisa proíbe os cigarros eletrônicos?
A Anvisa ressalta os riscos à saúde causados pelos cigarros eletrônicos:
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Doenças pulmonares: bronquite, DPOC, “pulmão de pipoca”, EVALI;
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Problemas cardiovasculares;
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Exposição a substâncias tóxicas: formaldeído, acroleína, diacetil e metais pesados;
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Dependência de nicotina, especialmente nas versões com sais de nicotina;
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Risco potencial de câncer, segundo a Sociedade Australiana de Oncologia Clínica;
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária destaca ainda que “nem todos os riscos são conhecidos, então novas evidências continuam surgindo”.
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*Com informações de Agência Brasil
Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.