Adeus, fraude: como a tecnologia da nova identidade protege seus dados
Com QR Code e integração digital, a CIN dificulta a falsificação e unifica informações; entenda como a inovação aumenta sua segurança no dia a dia
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A troca do antigo RG pela nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) já é uma realidade em todo o Brasil. Mais de 38 milhões de brasileiros possuem o novo documento, que passará a ser obrigatório em 2032.
A CIN, que utiliza o CPF como número único de registro, foi projetada com tecnologias que dificultam fraudes e centralizam as informações. A grande inovação contra falsificações é a inclusão de um QR Code. Esse código pode ser lido por qualquer smartphone e permite a verificação da autenticidade do documento em tempo real.
Assim, permite que autoridades e instituições possam confirmar se a identidade é válida e se os dados não foram adulterados, diminuindo as chances de uso de documentos falsos.
Como a nova identidade aumenta sua proteção?
A principal mudança estrutural é a adoção do CPF como número de identificação nacional. Antes, uma pessoa podia ter um número de RG diferente em cada estado, o que criava uma brecha para a duplicidade de registros e a criação de identidades falsas. Com a CIN, cada cidadão terá apenas um número de identificação, o que impede esse tipo de fraude.
Outro ponto forte é a integração com a plataforma Gov.br. Após a emissão do documento físico, a CIN ganha uma versão digital, que fica disponível no aplicativo oficial do governo. Essa versão tem o mesmo valor legal da física e conta com camadas extras de segurança, como a validação biométrica (que depende do nível da conta Gov.br do usuário) e o acesso por senha, garantindo que apenas o titular possa utilizá-la.
Na prática, a tecnologia da CIN torna a clonagem de documentos muito mais difícil. Isso reduz o risco de golpes comuns, como a abertura de contas bancárias ou a solicitação de crédito em nome de terceiros. A unificação também simplifica processos burocráticos, já que um único documento passa a ser aceito em todo o país.
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A emissão da primeira via da CIN é gratuita e realizada pelos órgãos de identificação de cada estado. Embora o RG tradicional continue válido até 2032, a transição para o novo modelo é recomendada.
Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.