Um dia comum de trânsito em Atibaia (SP) se tornou um vídeo emocionante nas redes sociais. Nas imagens, motoristas e passageiros buzinam e comemoram ao cruzar com o carro da doceira Carla Dias, de 41 anos, que celebrava o fim do tratamento contra o câncer de mama. A mulher, especialista em pudins, voltou para casa em um carro decorado, anunciando que venceu a batalha contra a doença.

Nas imagens, a empresária aparece no banco do carona de um carro decorado com balões cor-de-rosa, símbolo da campanha Outubro Rosa, acenando e sorrindo enquanto buzinas e aplausos ecoam pelas ruas. O gesto inusitado rapidamente viralizou, emocionando milhares de pessoas e inspirando quem enfrenta ou já enfrentou a doença.

 “Ontem vivi um dos dias mais emocionantes da minha vida. Foram gestos, abraços e olhares que me lembraram o quanto o amor cura. Cada demonstração de carinho… de quem nunca me viu… vibrando comigo… me fez acreditar ainda mais: o ser humano tem salvação! Vencemos, gente! E seguimos firmes, com muita fé e gratidão”, escreveu Carla ao publicar o vídeo.

Em junho de 2025, Carla descobriu um nódulo no seio durante o banho. Inicialmente, não imaginava que se tratava de algo sério, mas exames de ultrassonografia e complementares confirmaram o câncer de mama. No dia 26 de junho, iniciou o tratamento com quimioterapia, enfrentando nove ciclos. Durante a batalha, ela raspou os cabelos e manteve uma rotina com exercícios físicos e passeios, estratégias que ajudaram a manter o bem-estar físico e emocional durante a jornada.

Apesar de não ser considerado ameaçado, o desmatamento e a degradação da floresta amazônica podem impactar suas populações. Gerry van Tonder/iNaturalist
Sua presença indica equilíbrio ambiental e boa conservação dos habitats onde vive, ou seja, ele é um indicador biológico relevante em estudos ecológicos e ambientais. Rogério Gribel/iNaturalist
Por ser um predador de invertebrados, esse escorpião desempenha um papel importante no controle de populações de insetos na floresta amazônica. Wikimedia Commons/Ythier E (2018)
Este escorpião tem hábitos noturnos e vive principalmente no solo da floresta. Durante o dia, costuma se esconder sob troncos caídos, folhas e pedras. Reprodução/YouTube
O veneno do Brotheas amazonicus é considerado de baixa toxicidade para pessoas, sendo utilizado primariamente para paralisar e capturar presas pequenas, como insetos. Artur Moes/UERJ
Diferentemente de outras espécies mais conhecidas e temidas por seu veneno potente, como o escorpião-amarelo, o Brotheas amazonicus não representa grande perigo para os seres humanos. flickr - José Roberto Peruca
É considerado um escorpião de porte médio, com adultos medindo entre 4 e 6 centímetros. Reprodução/YouTube
O Brotheas amazonicus é uma espécie de escorpião pertencente à família Chactidae, endêmica da região amazônica, especialmente encontrada em áreas de floresta tropical no Brasil. Reprodução/YouTube
A técnica vem sendo aplicada em diversos tipos de câncer, como os de fígado, pulmão, tireoide e sarcomas, além de mielomas múltiplos. Unsplash/National Cancer Institute
No Centro de Inovação Teranóstica em Câncer (CancerThera), em Campinas, outra abordagem está sendo desenvolvida: a utilização de moléculas marcadas com radioisótopos para diagnosticar e tratar o câncer simultaneamente. Divulgação
O produto, atualmente em fase 3 de testes clínicos, tem sido avaliado para aplicações como colagem de nervos, tratamento de fraturas e recuperação de lesões medulares. Harlie Raethel/Unsplash
Um dos principais resultados é o selante de fibrina, uma espécie de cola biológica usada na medicina, feita com enzimas de veneno de serpentes e crioprecipitados sanguíneos. Reprodução/TV Unesp
Além desse avanço, outras pesquisas no Brasil estão explorando substâncias de animais peçonhentos para desenvolver outros tratamentos inovadores. Reprodução do Youtube Canal Butantan
Essa pesquisa integra um esforço mais amplo, voltado para o desenvolvimento de biofármacos a partir de moléculas bioativas extraídas de venenos. Reprodução/YouTube
O estudo foi apresentado durante o evento FAPESP Week França, em junho de 2024. Elton Allison/Agência FAPESP
Os testes iniciais mostraram que essa toxina age principalmente por necrose, um mecanismo eficaz contra o câncer. Chokniti Khongchum por Pixabay
Eles revelaram que a toxina isolada – chamada BamazScplp1 – tem ação semelhante à do quimioterápico paclitaxel, frequentemente usado no tratamento da doença. Divulgação/Thiago G. Carvalho
Os estudos foram conduzidos pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto da USP, em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e a Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Wikimedia Commons/União da Juventude Mestiça
Pesquisadores brasileiros descobriram que o veneno do escorpião Brotheas amazonicus, espécie comum da região amazônica, pode se tornar um poderoso aliado no tratamento do câncer de mama. Pedro Ferreira Bisneto/iNaturalist

“Era tanto medo, insegurança, revolta…Eu não sabia se meu corpo aguentaria, se chegaria bem até aqui… se eu estaria viva. Mas com o tempo fui entendendo que câncer não é sentença de morte. Fui aprendendo sobre o tratamento, confiando nos médicos, fazendo as pazes com Deus… E o que vivi entre a primeira e a última quimio foi pura transformação e aprendizado”, relatou.

Siga nosso canal no WhatsApp e receba notícias relevantes para o seu dia

Mãe de duas meninas de 12 e 8 anos, Carla planeja retomar suas atividades profissionais e continuar compartilhando sua história de superação. “Cada demonstração de carinho me fez acreditar ainda mais. Vencemos, e seguimos firmes, com muita fé e gratidão”, concluiu. 

compartilhe