Maumau, Bia Miranda e Buarque são alvos de operação da Polícia Civil crédito: Redes sociais
Os influenciadoresBia Miranda, Buarque e Maumau estão entre os alvos da Operação Desfortuna, deflagrada nesta quinta-feira (7/8) pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, contra um esquema de promoção ilegal de jogos de azar online, como o popular “Jogo do Tigrinho”.
A ação é conduzida pela Delegacia de Combate às Organizações Criminosas e à Lavagem de Dinheiro (DCOC-LD) e ocorre nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.
Ao todo, a operação tem como alvo 15 influenciadores digitais, cujas postagens divulgam plataformas ilegais de apostas com promessas enganosas de lucro fácil. Os investigados somam quase 20 milhões de seguidores nas redes sociais.
As autoridades cumprem 31 mandados de busca e apreensão. Os crimes investigados incluem lavagem de dinheiro, estelionato, publicidade enganosa e crime contra a economia popular.
Esquema inclui empresas de fachada e operadores financeiros
A Polícia Civil apura indícios de que os influenciadores participavam de um esquema estruturado, com divisão de tarefas entre divulgadores, operadores financeiros e empresas de fachada, usado para disfarçar a origem ilícita dos valores movimentados.
Uma contaminação sem precedentes em rações causou a morte de pelo menos 245 cavalos em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Alagoas. Reprodução/TV Globo
Desde que foi feita uma denúncia no dia 26 de maio, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) investiga o caso. Carlos Silva/Mapa
Em todos os casos, os animais consumiram rações da empresa Nutratta Nutrição Animal Ltda. Reprodução/TV Globo
Diante disso, o ministério determinou a suspensão da produção e venda de rações para equinos e, posteriormente, para todas as espécies. Reprodução/TV Globo
“Esse é um caso único. Nunca, em toda a história do ministério, havíamos identificado a presença dessa substância em ração para equinos", destacou o secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart. Reprodução/TV Globo
As análises laboratoriais detectaram a presença de uma substância tóxica proveniente de plantas do gênero crotalaria, que pode causar sérios danos neurológicos e hepáticos, mesmo em pequenas quantidades. Reprodução/TV Globo
A crotalaria é uma planta usada no Brasil como "adubo verde" por sua capacidade de fixar nitrogênio no solo. Reprodução/TV Globo
Entretanto, quando suas favas e sementes se desenvolvem, elas podem acumular monocrotalina, uma substância altamente tóxica para animais e humanos. Wikimedia Commons/Nativeplants garden
Em cavalos, a toxina causa necrose hepática grave, sobrecarregando o fígado e afetando músculos e ossos. Montagem/Reprodução/Redes Sociais
Os sintomas incluem prostração, perda de apetite e hemorragias, levando à morte em poucas horas após a piora. Reprodução/TV Globo
Apesar de uma decisão judicial permitir que a empresa retome parte da produção (excluindo rações equinas), o Mapa recorreu, alegando riscos sanitários. Reprodução/TV Globo
Um dos cavalos que morreram devido à contaminação era um garanhão premiado avaliado em R$ 12 milhões. Arquivo pessoal/Luciano Conceição
Quantum de Alcatéia era considerado um dos cavalos mais valiosos e promissores do Brasil. Ele morreu em Atalaia, Alagoas, no dia 25 de junho. Arquivo pessoal/Luciano Conceição
O cavalo era uma referência da raça Mangalarga Marchador, com títulos nacionais e uma produção de descendentes considerada extraordinária. Reprodução/TV Globo
Além dele, 69 cavalos morreram no mesmo haras, todos com sintomas semelhantes, após a substituição da ração. Reprodução/TV Globo
Quantum fazia parte de um consórcio de investidores, modelo comum no mercado de cavalos de elite, e sua morte gerou comoção entre os sócios. Flickr - Jose Roberto
"Você é tão grande que fez eu me sentir grande. Um criador comum, até falarem que eu era seu dono [...] Todas as decisões, todos os rumos, todas as escolhas... tudo era definidos em função de você", lamentou Luciano Conceição, um dos sócios do animal. Reprodução/TV Globo
A Nutratta emitiu uma nota lamentando as mortes e afirmou que reforçou controles de segurança. Ainda assim, criadores criticam a falta de apoio direto. Reprodução/TV Globo
A investigação também aponta ostentação nas redes sociais, com influenciadores exibindo carros de luxo, viagens internacionais e imóveis de alto padrão, apesar de renda incompatível com os bens declarados.
O “Jogo do Tigrinho” e plataformas semelhantes são proibidos no Brasil, e a promoção desses jogos configura crime, principalmente quando associada à lavagem de dinheiro e engano ao consumidor.