Vista aérea de ruas inundadas durante operações de resgate no bairro de São João, em Porto Alegre, Brasil, tirada em 6 de maio de 2024       -  (crédito: FLORIAN PLAUCHEUR / AFP)

Vista aérea de ruas inundadas durante operações de resgate no bairro de São João, em Porto Alegre, Brasil, tirada em 6 de maio de 2024

crédito: FLORIAN PLAUCHEUR / AFP

A Prefeitura de Porto Alegre confirmou que um jacaré foi visto pela população na avenida Getúlio Vargas, no bairro de Menino Deus, na manhã desta terça-feira (7/5). A informação foi divulgada pelo biólogo Theo Vieira, colaborador da Fauna Silvestre da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade (Smamus).

 

Em nota para o Correio do Povo, a pasta informou que trata-se de um animal de pequeno porte e que um biólogo voluntário já está na região realizando o monitoramento dos deslocamentos do animal. “A Smamus ressalta que a água é o habitat natural do jacaré, assim como de cágados e outras espécies que podem aparecer neste momento de cheia histórica do Guaíba”, disse a pasta em nota.

 

No Instagram, o biólogo Theo Vieira reforçou que a informação é verídica e alertou a população. “Tudo que parecer um tronco boiando, considera um jacaré e não chegue perto! Eles estarão procurando por margens... que agora são nossos muros… Quem avistar pode informar o endereço pra mim que estou em contato direto com a Secretaria de Meio ambiente de Porto Alegre”, disse Theo.

 

 

 

Ainda em comunicado, a pasta informou que o animal não é agressivo e apenas ataca se for para se defender. “Assim como nós, humanos, os animais também estão enfrentando situações estressantes neste momento, portanto, evite a aproximação e não agrida a nossa fauna. Neste momento todos servidores estão trabalhando, seja atendendo desabrigados, resgatando bichos selvagens em áreas secas ou outras emergências. Jacaré, na água, é mais difícil de remover – todos barcos estão focados em transportar pessoas e mantimentos. Reforçamos que não é para ter pessoas em áreas alagadas”, disse.

 

Recomendação é de que a população mantenha distância das áreas alagadas na região onde o réptil foi avistado. O Correio enviou uma demanda para o órgão responsável, mas até a publicação desta matéria não teve retorno.