Paulo Sergio foi preso após sequestrar ônibus que ia do Rio para Juiz de Fora, na Zona da Mata. Duas pessoas foram feridas -  (crédito: Divulgação/SBT)

Paulo Sergio foi preso após sequestrar ônibus que ia do Rio para Juiz de Fora, na Zona da Mata. Duas pessoas foram feridas

crédito: Divulgação/SBT

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Paulo Sérgio de Lima, detido após sequestrar um ônibus na rodoviária Novo Rio na última terça-feira (12/3), teve prisão em flagrante convertida em preventiva nesta quinta-feira (14/3).

 


A prisão foi determinada em audiência de custódia. Paulo Sérgio foi ouvido pela Justiça na tarde de ontem. Mesmo que não tivesse a prisão preventiva decretada nesta quinta, Paulo continuaria preso por um roubo cometido em 2019. Ele chegou a sair da cadeia com tornozeleira eletrônica, mas violou o equipamento, segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro.

 

Seis avisos à Justiça. Após a violação da tornozeleira, o Ministério Público e a Secretaria de Administração Penitenciária pediram à Justiça que Paulo tivesse regressão de pena para semiaberta e voltasse à prisão. O pedido passou quase um ano parado e foi acatado horas após o sequestro.


Relembre o caso

 

Paulo Sergio sequestrou o ônibus na Rodoviária Novo Rio, na Zona Portuária do Rio de Janeiro, na tarde de terça-feira (12). Ele se entregou à polícia cerca de três horas depois.

 

Dezessete pessoas foram feitas reféns pelo homem armado, entre elas uma criança e seis idosos, segundo a Polícia Militar. Inicialmente, a corporação divulgou que eram 18 reféns, mas corrigiu a informação posteriormente. O sequestrador manteve as vítimas no ônibus das 15h, aproximadamente, até às 18h.

 

Duas pessoas ficaram feridas. Bruno Soares, de 34 anos, funcionário da Petrobras, foi ferido por arma de fogo e passou por cirurgia no Hospital Municipal Souza Aguiar, no centro do Rio. O estado dele é grave, mas estável. Outra pessoa foi atingida por estilhaços e teria sido atendida em ambulatório no próprio terminal. Os dois estavam fora do veículo.

 

O ônibus tinha como destino Juiz de Fora, na Zona da Mata de Minas Gerais. O coletivo era da Viação Sampaio, cuja responsável é o Grupo Guanabara que, em nota, afirmou lamentar o episódio e comunicou a presença de equipe da empresa na rodoviária para prestar apoio aos passageiros afetados pelo ocorrido.

 

O criminoso tinha passagem pelo crime de roubo e foi conduzido à 4ª DP. Ele tentava fugir do estado após "desavenças com facção criminosa", segundo a PM.

 

A rodoviária foi reaberta por volta das 19h30 após as operações do local serem suspensas por determinação das autoridades policiais.