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Quem é o 'herói' que tomou a arma da mão de um dos atiradores na Austrália

O ataque ocorreu durante um evento chamado 'Chanukah by the Sea', que celebra o feriado judaico do Hanukkah, no qual participavam cerca de mil pessoas

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Os australianos elevaram ao status de "herói" um homem que entrou em luta corporal com um dos atiradores até tomar sua arma e permitiu salvar muitas vidas no pior ataque a tiros do país em anos.

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O veículo local 7News identificou o "herói" como Ahmed al Ahmed, de 43 anos, um vendedor de frutas, que teria ficado ferido com dois tiros e foi hospitalizado.

A emissora falou com um homem que disse ser seu primo e que se identificou como Mustapha. "Ele está no hospital e não sabemos o que está acontecendo", afirmou.

O ataque ocorreu durante um evento chamado "Chanukah by the Sea", que celebra o feriado judaico do Hanukkah, no qual participavam cerca de mil pessoas, segundo a polícia.

"Ouvimos os tiros. Foi chocante. Parecia que foram 10 minutos de 'bang, bang, bang'. Parecia uma arma potente", disse à AFP Camilo Díaz, um estudante chileno de 25 anos que estava no local.

Os atiradores são pai e filho, de 50 e 24 anos, respectivamente, e um deles morreu durante o ataque.

"O [suspeito] de 50 anos morreu. O de 24 está atualmente no hospital", informou o comissário de polícia de Nova Gales do Sul, Mal Lanyon, que acrescentou que as autoridades não estão à procura de outros suspeitos.

"Ato de maldade"


O primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, declarou em discurso televisionado no domingo que se tratou de um "ataque direcionado contra judeus australianos" no primeiro dia do Hanukkah, uma festividade conhecida como Festa das Luzes, que deveria ser "um dia de alegria, uma celebração da fé".


"Um ato de maldade, antissemitismo e terrorismo que atingiu o coração da nossa nação", acrescentou, chamando de "heróis" os cidadãos que enfrentaram um dos atiradores e o desarmaram.

Nesta segunda, o premiê confirmou que as bandeiras serão hasteadas a meio mastro em gesto nacional de luto pelas vítimas.

Entre os mortos, está o rabino Eli Schlanger, nascido em Londres, pai de cinco filhos, de 41 anos, que atuava como rabino assistente no centro cultural judaico Chabad de Bondi, contou seu primo-irmão ao meio britânico Jewish News.

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A polícia descreveu o ato como um "incidente terrorista" e afirmou ter encontrado "artefatos explosivos improvisados" em um veículo próximo à praia, ligado ao "criminoso falecido".

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