Ataque a tiros em universidade dos EUA deixa 2 mortos e 8 em estado crítico
O presidente Donald Trump declarou em sua plataforma Truth Social que foi informado sobre a situação e que o FBI estava no local
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Duas pessoas morreram e oito ficaram gravemente feridas em um ataque a tiros neste sábado (13) na Brown University, nos Estados Unidos, informaram as autoridades, enquanto o atirador permanece à solta.
"Posso confirmar que há dois indivíduos que morreram esta tarde, e outros oito em condição crítica", informou Brett Smiley, prefeito de Providence, estado de Rhode Island, em entrevista coletiva. "Não temos um atirador sob custódia neste momento", acrescentou.
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A Brown University informou às 16h22 locais (18h22 em Brasília) que havia um "atirador ativo" perto do edifício Barus and Holley Engineering, onde eram realizados vários exames no momento.
"Fechem as portas, silenciem os telefones e permaneçam escondidos até segunda ordem", dizia o alerta inicial de emergência.
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O presidente Donald Trump declarou em sua plataforma Truth Social que foi informado sobre a situação e que o FBI estava no local. "Que Deus abençoe as vítimas e suas famílias", escreveu.
Um grande dispositivo policial e de equipes de emergência foi montado no local, e a emissora local WPRI informou que havia roupas e sangue na calçada.
A renomada universidade da Ivy League está situada em Providence, Rhode Island, perto de Boston, e tem cerca de 11.000 estudantes.
Armas de fogo nos EUA
Este é o mais recente de uma longa série de ataques armados em centros educativos nos Estados Unidos, país no qual as tentativas para restringir o acesso fácil às armas de fogo enfrentam um bloqueio político.
Com mais armas de fogo em circulação que o número de habitantes, os Estados Unidos apresentam a maior taxa de mortalidade por armas de todos os países desenvolvidos.
Os ataques a tiros são um flagelo recurrente que os sucessivos governos não conseguiram conter até agora, já que muitos americanos continuam muito apegados ao direito de ter armas, garantido pela Constituição.
Em 2024, mais de 16 mil pessoas, sem contar os suicídios, foram assassinadas com armas de fogo, segundo a ONG Gun Violence Archive.