Dois homens estacionaram um veículo do lado de fora do Museu do Louvre, em Paris, na França, entraram no local, subiram as escadas até o segundo andar, arrombaram vitrines com ferramentas especializadas e fugiram na garupa de scooters com joias roubadas: tudo isso em menos de sete minutos, no dia 7 de outubro.
Devido a esse caso, que gerou um prejuízo avaliado em US$ 102 milhões (R$ 548 milhões), uma falha de segurança foi exposta por documentos que revelam o simples código de acesso ao sistema de vigilância do local: “Louvre”.
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A revelação foi feita no último sábado (1º/11) pelo jornal francês “Libération”. A publicação dos documentos provocou uma mudança imediata na postura das autoridades, que, até então, negavam qualquer tipo de fragilidade no sistema de segurança do museu após o recente roubo de joias que estavam em exposição.
Antes da reportagem, a narrativa oficial era de que os protocolos de segurança do Louvre eram robustos e que o roubo havia sido uma ação pontual. Com a divulgação da senha, essa versão se tornou insustentável, e a ministra da cultura, Rachida Dati, acabou admitindo que realmente houve "falhas de segurança".
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A simplicidade do código de acesso facilitou a ação de invasores, permitindo que monitorassem ou desativassem o sistema de vigilância com pouco esforço.
Em resposta à crise, o ministério da cultura da França anunciou uma revisão completa dos protocolos de segurança digital em todos os museus e monumentos nacionais. A investigação sobre o roubo das joias agora ganha um novo rumo, com o foco voltado também para as falhas internas que podem ter facilitado o crime.
Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.
