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Reino Unido lança ofensiva contra cambistas

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O governo britânico apresentou nesta quarta-feira (19) medidas para proibir a revenda de ingressos para shows e eventos esportivos acima de seu valor oficial, na esperança de frear a explosão de preços nas plataformas on-line.

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As medidas do Executivo trabalhista buscam "pôr fim ao modelo econômico da revenda abusiva de ingressos em larga escala", promete o governo em um comunicado.

"Os vendedores compram grandes volumes de ingressos on-line, muitas vezes com a ajuda de bots automatizados, antes de recolocá-los no mercado em plataformas de revenda a preços fortemente inflacionados", explica o Executivo.

O Reino Unido enfrentou o problema durante a caótica venda, no fim de agosto de 2024, dos ingressos para os shows do grupo Oasis, imediatamente revendidos on-line por vários centenas ou até milhares de dólares (vários milhares de reais).

O governo estima que as medidas, que devem ser apresentadas ao Parlamento, permitirão que os fãs economizem 112 milhões de libras (782 milhões de reais) por ano.

As plataformas especializadas Viagogo e StubHub International, usadas pelos cambistas para suas transações, seriam particularmente afetadas por essa legislação, que questiona seu modelo.

Ambas consideram que as medidas do Executivo trabalhista favorecerão fraudes, desviando os compradores para sites menos seguros.

"Quando um mercado regulado se converte em um mercado negro, os consumidores só têm problemas, como fraudes, preocupação e nenhum meio de se defender", reagiu um porta-voz da StubHub.

A Viagogo, também por meio de um porta-voz, afirmou que nos países onde foram estabelecidos limites "os índices de fraude são quase quatro vezes mais altos do que no Reino Unido", citando Irlanda e Austrália.

As empresas que infringirem as novas regras poderão receber sanções de até 10% de seu faturamento mundial por parte da autoridade de concorrência britânica, a CMA.

Estrelas britânicas da música, entre elas Dua Lipa, Robert Smith (The Cure) e os grupos Coldplay e Radiohead — que não recebem nada pela revenda de ingressos — pediram na semana passada, em uma carta aberta, que o governo limite os preços de revenda.

zap/psr/dbh/lm/am

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