Os 5 maiores roubos de obras de arte que abalaram o mundo
De 'O Grito' a tesouros do museu Gardner; relembre os casos mais espetaculares de roubos de arte, muitos dos quais continuam sem solução
compartilhe
SIGA
Foram detidos, na noite dessa quarta-feira (30/10), em Paris, cinco suspeitos relacionados ao roubo das joias no Museu do Louvre. Outros dois suspeitos já haviam sido presos no último sábado (25/10) pelo crime ocorrido em 19 de outubro.
Os ladrões acessaram o museu parisiense com um elevador de carga estacionado na via pública, usaram uma serra circular para forçar as vitrines que continham as joias e fugiram em duas motocicletas conduzidas por cúmplices.
Além desse caso recente, outros roubos espetaculares de obras de arte entraram para a história, muitos dos quais permanecem um mistério até hoje. Esses crimes combinam planejamento meticuloso, ousadia e, por vezes, uma dose de sorte.
Relembre cinco dos maiores roubos de arte que chocaram o mundo e continuam a alimentar a imaginação de curiosos e investigadores.
Leia Mais
Mona Lisa, Museu do Louvre (1911)
Imagine simplesmente caminhar para fora do museu mais famoso do mundo com a pintura mais icônica da história. Foi quase isso que Vincenzo Peruggia, um ex-funcionário do Louvre, fez. Na manhã de 21 de agosto de 1911, um dia em que o museu estava fechado para o público, Peruggia entrou no local vestido com o mesmo avental branco usado pelos funcionários, retirou a pintura da parede e saiu com a obra-prima de Leonardo da Vinci debaixo do braço.
Peruggia, um nacionalista italiano, acreditava que a pintura pertencia à Itália. A “Mona Lisa” ficou desaparecida por dois anos, tornando-se uma celebridade internacional durante sua ausência. A obra foi recuperada em Florença, em dezembro de 1913, quando o ladrão tentou vendê-la a um negociante de arte.
Isabella Stewart Gardner Museum (1990)
Considerado o maior roubo de arte da história, o caso do museu em Boston, nos Estados Unidos, segue sem solução. Na madrugada de 18 de março de 1990, dois homens disfarçados de policiais convenceram os seguranças a deixá-los entrar para investigar um suposto tumulto.
Uma vez dentro, eles renderam os guardas e passaram 81 minutos selecionando e roubando 13 obras de arte, incluindo peças de Rembrandt, Vermeer e Manet. O valor estimado das obras é de mais de 500 milhões de dólares. As molduras vazias ainda estão penduradas nas paredes do museu, como um lembrete do crime e na esperança do retorno das telas.
“O Grito”, Noruega (1994 e 2004)
A obra mais famosa de Edvard Munch foi roubada não uma, mas duas vezes. O primeiro roubo ocorreu em fevereiro de 1994, no Museu Nacional do Oslo, durante a abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno. Ladrões invadiram o museu, levaram a obra e ainda deixaram um bilhete dizendo: "Obrigado pela pouca segurança". A pintura foi recuperada três meses depois.
Em 2004, a pintura foi roubada pela segunda vez, desta vez do Museu Munch, em Oslo, e recuperada apenas em 2006. Na ocasião, o quadro “Madonna”, do mesmo artista, também foi roubado.
Políptico de Gante, Catedral de São Bavo (1934)
Um dos mistérios mais duradouros da arte envolve o roubo de um painel do Políptico de Gante, obra-prima dos irmãos Van Eyck. Em 1934, o painel conhecido como “Os Juízes Justos” foi retirado da catedral na Bélgica. O ladrão enviou uma série de cartas pedindo um resgate, mas as negociações falharam.
Meses depois, um corretor da bolsa chamado Arsène Goedertier revelou em seu leito de morte que sabia onde o painel estava, mas morreu antes de contar o segredo. Até hoje, a localização da obra original é desconhecida. Uma cópia está no lugar para completar o altar.
Siga nosso canal no WhatsApp e receba notícias relevantes para o seu dia
Cofre Verde de Dresden (2019)
Um dos roubos mais audaciosos dos últimos anos ocorreu no Grünes Gewölbe (Cofre Verde), no museu do castelo de Dresden, na Alemanha. Ladrões serraram uma grade de ferro e quebraram uma vitrine para roubar um conjunto de joias do século 18 de valor histórico incalculável. As peças de diamante e rubi eram consideradas únicas. Parte do tesouro foi recuperada no final de 2022, mas muitas peças continuam desaparecidas ou foram danificadas.
Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.