FRANÇA

Veja quais são as oito peças roubadas do Museu do Louvre

Joias de imperatrizes francesas, como Maria Luísa e Eugênia, foram levadas em um roubo de sete minutos; tiaras, colares e broches ainda não foram recuperados

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PORTO ALEGRE, RS (FOLHAPRESS) - Após a localização da coroa da imperatriz Eugênia, encontrada quebrada nos arredores do Museu do Louvre, ainda restam desaparecidas oito joias roubadas durante o assalto ao mais famoso museu do mundo na manhã deste domingo (19).

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O acervo levado incluía peças que pertenceram à imperatriz Maria Luísa, esposa de Napoleão Bonaparte, além de joias de Hortênsia, enteada do imperador e rainha da Holanda, e de Maria Amélia, esposa do rei Luís Felipe e última rainha da França.

De acordo com o Ministério do Interior francês, foram levados um colar, um par de brincos, um conjunto de colar e brincos e um broche, joias "de um valor inestimável".

Segundo o governo, os criminosos realizaram a operação em sete minutos e fugiram em uma scooter, também localizada horas depois do roubo.

VEJA ABAIXO A LISTA DE PEÇAS AINDA NÃO ENCONTRADAS:

Tiara de pérolas da imperatriz Eugênia

A tiara tem 212 pérolas, sendo 17 em forma de gota, 1.998 diamantes e 992 rosas lapidadas, e faz parte de um conjunto criado para a imperatriz Eugênia logo após seu casamento com Napoleão 3º, em janeiro de 1853. A joia foi vendida no leilão dos Diamantes da Coroa em Paris em 1887 por um joalheiro e depois por um príncipe, e passou a fazer parte do acervo do Louvre após ser adquirida em um leilão em Genebra em 1992 e doada ao museu.

Brincos de safiras das rainhas Hortênsia e Maria Amélia

Par de brincos foi roubado junto com tiara e colar
Par de brincos foi roubado junto com tiara e colar Divulgação/Musée du Louvre

Os brincos pertencem a um conjunto que incluía diadema, broches, pente e braceletes, todos adornados com safiras de Ceilão, do qual três peças acabaram sendo roubadas neste domingo. Ao longo dos anos, a joia foi usada por Hortênsia e Maria Amélia, permanecendo na família Orléans até 1985. A origem e o autor da peça são desconhecidos.

Tiara pertencente às rainhas Hortênsia e Maria Amélia

TIara de safiras faz parte de conjunto que inclui colar e brincos
TIara de safiras faz parte de conjunto que inclui colar e brincos Divulgação/Musée du Louvre

A peça formada por cinco elementos articulados, cada um com uma safira grande ao centro. Ao todo, a peça reúne 24 safiras, incluindo dez de tamanho muito pequeno, e 1.083 diamantes.

Colar de safiras das rainhas Hortênsia e Maria Amélia

Colar de safiras roubado neste domingo
Colar de safiras roubado neste domingo Divulgação/Musée du Louvre
 

O colar, parte do mesmo conjunto dos brincos, tem oito safiras de diferentes tamanhos e 631 diamantes.

Colar de esmeraldas e par de brincos da imperatriz Maria Luísa

Colar e brincos de esmeraldas roubados do Louvre neste domingo (19)
Colar e brincos de esmeraldas roubados do Louvre neste domingo (19) Divulgação/Musée du Louvre

O conjunto completo, presente de Napoleão a Maria Luísa em 1810 para comemorar seu casamento, inclui o colar com 32 esmeraldas, sendo 10 em formato de gota, e 1.138 diamantes. Ao longo dos anos, a peça passou por alterações, restando preservados em seu estado original apenas o colar e o par de brincos.

Broche de diamantes conhecido como "broche relicário"

Parte central e inferior do broche de diamantes roubado no assalto
Parte central e inferior do broche de diamantes roubado no assalto Divulgação/Musée du Louvre

O broche, em prata dourada com detalhes em arabescos e folhas, tem 94 diamantes, entre eles os célebres 17º e 18º Mazarins, que Luís 14 utilizava como botões de casaca. De acordo com o Louvre, a peça passou a ser conhecida como "relicário" após o leilão dos Diamantes da Coroa, em 1887.

Broche de diamantes em formato de laço da imperatriz Eugênia

Broche fez parte de cinto com mais de 4.000 pedras
Broche fez parte de cinto com mais de 4.000 pedras Divulgação/Musée du Louvre

O broche, que tem 2.438 diamantes e 196 rosas lapidadas, era a peça central de um cinto feito com mais de 4.000 pedras criado para a Exposição Universal de 1855 e depois usado pela imperatriz Eugênia. Segundo relatos, ela usou a peça em uma recepção à rainha Vitória em Versalhes. A partir de 1864, Eugênia deixou de usar o cinto completo e passou a conservar apenas o laço.

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