Ataque de Israel é uma traição à diplomacia, diz ministro do Irã na ONU
"Fomos atacados em meio a um processo diplomático. Deveríamos nos reunir com os americanos em 15 de junho para elaborar um acordo muito promissor", disse ministro
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O ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, discursou na 59ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, nesta sexta-feira (20/6), e afirmou que os ataques de Israel às instalações nucleares no Irã são graves crimes de guerra e traição à diplomacia.
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"Fomos atacados em meio a um processo diplomático. Deveríamos nos reunir com os americanos em 15 de junho para elaborar um acordo muito promissor", disse Abbas. Antes do discurso, o ministro iraniano escreveu na rede social X que é fundamental que o Conselho de Segurança da ONU mantenha e aplique a Resolução 487, adotada em resposta ao ataque de Israel às instalações nucleares do Iraque em 1981.
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O embaixador israelense Daniel Meron também discursou na 59ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU e acusou Irã de crimes de guerra. "A estratégia iraniana se baseia em desestabilizar toda a região para expandir sua ideologia extremista. Imagine o que faria com uma arma nuclear", disse.
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O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, alertou que o conflito entre Israel e Irã está se intensificando rapidamente. “Não estamos caminhando em direção a uma crise – estamos correndo em direção a ela. Não estamos testemunhando incidentes isolados – estamos a caminho de um caos potencial.” Ainda segundo Guterres, a expansão do conflito poderia “acender um fogo que ninguém pode controlar”.