Uma família britânica estava vivendo as férias dos sonhos em Cancún, no México, até que a filha caçula, de 19 meses, sofreu uma hemorragia cerebral. Agora, os familiares de Sienna-Rose têm que desembolsar  £ 110 mil (quase R$ 700 mil) para levar a pequena para casa e continuar o tratamento no Reino Unidos. 

A mãe de Sienna-Rose, Natasha Sargeant, contou à imprensa internacional que a criança desmaiou repentinamente enquanto brincava com os irmãos. Ela foi levada às pressas para três hospitais diferentes antes de ser aceita para tratamento. No percurso, ela vomitou mais de 50 vezes.

A criança passou por uma cirurgia para remover parte de um coágulo sanguíneo. Ela teve a vida salva, mas parte do coágulo permanece alojada na parte esquerda do cérebro. 

A família ainda não sabe se haverá danos cerebrais duradouros. Os pais querem retornar ao Reino Unido para continuar o tratamento médico, mas continua presa no México depois que o Foreign, Commonwealth & Development Office - FCDO (o Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido) disse que eles devem financiar o voo médico, ultrapassando os £ 110 mil.

Segundo a família, o FCDO afirmou que não tinha condições de levar a família de volta, mas que iria disponibilizar uma lista de instituições de caridade que poderiam contatar para obter ajuda. "A vida do bebê está em perigo. Eu esperaria que algo estivesse pronto para isso. Deve haver algo disponível. Agora há o estresse adicional de tentar levantar fundos. Não quero perdê-la em outro país”, declarou a mãe ao MailOnline. 

TUVALU (Oceania) - População: 11 mil - Capital: Funafuti Blogtrotters - Flickr
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Além do valor do voo médico, a família também acumula uma dívida de  £ 4 mil (R$ 25 mil) por noite no hospital mexicano. “Os custos não são viáveis. Eu trabalho no Reino Unido com um salário mínimo em um hospital. Já pagamos £ 12.000 e isso é antes do voo”, lamentou.

A família fez um seguro de viagem, mas ele não cobre os custos. A tia de Sienna-Rose, Amy McFadden, criou uma vaquinha online. Até o momento, £ 17,5 mil foram arrecadados (R$ 111 mil).  "Só queremos levá-los para casa. É horrível eles estarem tão longe. É um pesadelo. Você nunca pensa que isso aconteceria com sua família. Simplesmente não parece real. Estamos todos em turbulência”, declarou a tia. 

‘Luta diária’

Em 2024, Sienna-Rose passou por um tratamento por causa de gânglios linfáticos inchados. “O tempo todo ela estava sorrindo e rindo”, lembrou Amy. No entanto, o tratamento anterior foi mais completo do que o mexicano, segundo a família.

“É uma luta diária por antibióticos. Temos que pedir tudo aqui, incluindo paracetamol. Não havia nenhum no local, então fui forçada a sair procurando. No Reino Unido, você nem precisa pedir e eles fornecerão os medicamentos e exames de sangue certos”, relatou a mãe.

“Eles agora estão tentando dar alta para que haja espaço para outros bebês. Mas ela mal consegue ficar de pé ou falar. É uma luta para evitar que ela receba alta. Em casa, eles se certificariam de que ela passou por reabilitação e que estava bem antes de sair. Ela não consegue nem sentar agora e não há previsão para fazê-lo quando tiver alta”, lamentou a mãe. 

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Além de se revezar no hospital, Natasha e o marido Liam Millen também precisam tomar conta dos filhos Harry e Liam. 

Um porta-voz do FCDO disse que está acompanhando o caso. “Estamos apoiando a família de uma criança britânica hospitalizada no México e estamos em contato com as autoridades locais”, afirmou.

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